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Petróleo (Imagem: REUTERS/Christian Hartmann)
Os preços do petróleo terminaram a sessão desta quinta-feira (9) com queda mais de 1% com o arrefecimento das tensões geopolíticas no Oriente Médio com o acordo para o fim conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas.
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Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para dezembro, encerraram com recuo de 1,55%, a US$ 65,22 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para novembro caíram 1,66%, a US$ 61,51 o barril, em New York Mercantile Exchange (Nymex).
O que derrubou o petróleo hoje?
Na manhã desta quinta-feira (9), Israel e Hamas assinaram um acordo para um cessar-fogo e para libertar reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, na primeira fase da iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra em Gaza.
Segundo o acordo, os combates cessarão, Israel se retirará parcialmente de Gaza e o Hamas libertará todos os reféns restantes capturados no ataque que deflagrou a guerra, em troca de centenas de prisioneiros mantidos por Israel. A expectativa é que o Hamas liberte os 20 reféns vivos juntos 72 horas após o início do cessar-fogo.
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O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o cessar-fogo entrará em vigor assim que o acordo for ratificado por seu governo, que se reunirá completamente após uma reunião de seu gabinete de segurança.
Trump também afirmou que o acordo entre vai além da Faixa de Gaza e representa um passo em direção à “paz no Oriente Médio”. O chefe da Casa Branca considera que os reféns de Gaza devem ser libertados entre a próxima segunda (13) ou terça-feira (14) e que ele espera participar de uma cerimônia de assinatura no Egito.
Durante a tarde, o membro da alta cúpula do grupo palestino Hamas, Khalil Al-Hayya, confirmou o fim da guerra com Israel. Ele também afirmou ter recebido garantias dos Estados Unidos e mediadores de países árabes sobre um cessar-fogo permanente.
Hayya, que sobreviveu a uma tentativa de Israel de matá-lo e a outros líderes do Hamas no Catar há um mês, ainda disse que o acordo assinado pelo Hamas e por Israel encerra a guerra em Gaza, abre uma passagem importante com o Egito e prevê a libertação de todas as mulheres e crianças palestinas presas por Israel.
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Adicionalmente, Israel deve libertar 250 palestinos que cumprem longas penas em prisões israelenses, além de 1.700 presos desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, disse Hayya.
Já o ministro da Segurança Nacional israelense, de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir, disse que seu partido Poder Judaico vai pressionar o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que o Hamas seja desmantelado.
“Se o governo do Hamas não for desmantelado, ou se eles apenas nos disserem que foi desmantelado, enquanto na realidade continua a existir sob um disfarce diferente — o Poder Judaico desmantelará o governo”, disse Ben-Gvir.
*Com informações de Reuters
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