Pelo menos quatro mortos na Ucrânia após ataque noturno de mísseis e drones da Rússia

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De&nbspEuronews&nbspcom&nbspAP

Publicado a 25/10/2025 - 12:33 GMT+2

Pelo menos quatro pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas na sequência dos ataques de mísseis e drones russos que atingiram a Ucrânia na noite de sexta-feira e na manhã de sábado, segundo as autoridades ucranianas.

Na capital, Kiev, duas pessoas morreram e nove ficaram feridas num ataque com mísseis balísticos na madrugada de sábado, informou Timur Tkachenko, chefe da administração militar da cidade de Kiev.

Um incêndio deflagrou num edifício não residencial num local, enquanto os destroços dos mísseis interceptados caíram numa área aberta noutro local, danificando janelas de edifícios próximos, escreveu o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia na aplicação de mensagens via Telegram.

"Explosões na capital. A cidade está sob ataque balístico", escreveu o presidente da Câmara Vitali Klitschko no Telegram durante o ataque.

Na região de Dnipropetrovsk, duas pessoas foram mortas e sete ficaram feridas, disse o governador regional em exercício Vladyslav Haivanenko, acrescentando que prédios de apartamentos, casas particulares, um anexo, uma loja e pelo menos um veículo foram danificados nos ataques.

A Força Aérea da Ucrânia disse que a Rússia lançou nove mísseis e 62 drones, dos quais as defesas aéreas interceptaram quatro mísseis e 50 drones.

Na Rússia, o Ministério da Defesa do país afirmou que as suas defesas aéreas abateram 121 drones ucranianos sobre a Rússia durante a noite.

Os ataques ocorreram depois do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, ter instado os Estados Unidos da América a alargar as sanções contra o petróleo russo a todo o sector, passando de duas empresas, e de ter apelado à utilização de mísseis de longo alcance para ripostar à Rússia.

Zelenskyy esteve em Londres para falar com duas dezenas de líderes europeus que prometeram ajuda militar para proteger o seu país de futuras agressões russas se um cessar-fogo puser fim à guerra que dura há mais de três anos.

A reunião, que teve como anfitrião o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, teve como objetivo aumentar a pressão sobre o presidente russo Vladimir Putin, dando um novo impulso a medidas recentes que incluíram uma nova ronda de sanções dos Estados Unidos e dos países europeus sobre as receitas vitais da Rússia provenientes da exportação de petróleo e gás.

As conversações também abordaram formas de ajudar a proteger a rede elétrica ucraniana dos ataques quase diários de drones e mísseis russos, à medida que o inverno se aproxima, reforçando as defesas aéreas ucranianas e fornecendo a Kiev mísseis de longo alcance que podem atingir as profundezas da Rússia. Zelenskyy instou os EUA a enviar mísseis Tomahawk, uma ideia que o Presidente dos EUA, Donald Trump, considerou.

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