OPINIÃO: Escocês, iraquiano, 'maior que Messi e CR7'... Perdoe quem não ama o futebol de seleções

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  • Leonardo Bertozzi, colunista do ESPN.com.br

19 de nov, 2025, 12:11

Você não precisa ser escocês para entender o que significou o esperançoso chute de Kieran Tierney nos acréscimos para devolver a Escócia a uma Copa do Mundo depois de 28 anos, quando parecia que a mesma tinha deixado a vaga escapar mesmo com um homem a mais.

Não precisa ser haitiano para se emocionar com o feito de um país que nem pode ver de perto a classificação de seus heróis, porque o cenário de caos social provocado pelas guerras de gangues não garante a segurança para se jogar em casa.

Não precisa ser iraquiano para imaginar o que se passou pela cabeça de Amir Al-Ammari ao cobrar um pênalti no último lance do jogo contra os Emirados Árabes Unidos diante de 60 mil pessoas em Basra.

Não precisa nem saber da existência de Curaçao para entender o que é a classificação de um país de 160 mil habitantes para sua primeira Copa do Mundo.

Não precisa ser irlandês para reconhecer que Troy Parrott foi maior que qualquer Messi ou Cristiano Ronaldo por uma semana.

Basta apreciar a essência do esporte. Aquela que muitas vezes se perde olhando para o próprio umbigo, perdendo-se numa egoísta relação com as próprias cores, quando o mundo é colorido.

Perdoe quem não ama o futebol de seleções. Ele não sabe o que está perdendo.

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