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'Deselegante', 'falta de educação' e mais: os bastidores das falas de Oswaldo e Leão sobre estrangeiros e situação de Ancelotti (3:32)
André Hernan e Bruno Andrade atualizam bastidores do 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, realizado na manhã desta terça-feira (4), na sede da CBF (3:32)
Paulo Cobos, blogueiro do ESPN.com.br
5 de nov, 2025, 10:24
Tom Jobim, o gênio da música, disse uma vez que “o Brasil não é para principiantes”. Com o tempo, a frase foi adaptada para “o Brasil não é para amadores”.
Com qualquer das opções, Carlo Ancelotti descobriu isso nas últimas semanas.
Sem culpa alguma dele, o italiano descobriu que o clima de lua de mel de seus primeiros passos no Brasil e no comando da seleção ficaram para trás.
Ancelotti sabe agora que a realidade do país e do seu emprego não é apenas a vida confortável na cidade mais bonita do mundo e os aplausos dos primeiros jogos.
Rodando pelo país, e no que acontece no Rio, sabe agora da violência sem limite das ruas brasileiras.
Ao ter que convocar para amistosos da seleção em que o Brasileiro não vai parar, foi apresentado de forma mais clara do caos que é o calendário do futebol nacional, ouvindo chororô dos clubes.
Bastou uma derrota para o Japão para algumas cornetas soarem, assim como suas escolhas nas convocações para os amistosos de novembro (isso até que faz parte do jogo).
Mas se faltava algum motivo para Ancelotti já ter motivos para ficar de saco cheio do Brasil aconteceu nesta terça-feira.
Ele estava trabalhando na sua sala, na sede da CBF.
Elegante como sempre, foi chamado para um tal 2º Fórum Brasileiro dos Treinadores de Futebol, na própria CBF.
E teve que ouvir Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira, que não souberam envelhecer, darem um show de horrores de pura xenofobia, deselegância e pura falta de educação.
O Brasil não é para amadores, sabe agora Ancelotti.
Ganhando ou perdendo a Copa, mesmo que receba um caminhão de dinheiro, deveria pensar duas vezes antes de seguir no Brasil.

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