Operadoras de satélites apostam na integração de soluções no mercado B2B

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 Rudy Trindade/ThemapresRicardo Amaral, vice-presidente de marketing e venda da Hughes. Foto: Rudy Trindade/Themapres

Empresas de satélite estão cada vez mais se movimentando para agregar serviços à oferta de conectividade no mercado corporativo. Durante o último dia do Congresso Latinoamericano de Satélites nesta quinta-feira, 9, atores do mercado avaliaram a estratégia de posicionamento também como provedores de serviços.

"Temos a preocupação de ter satélites. Mas, no mercado enterprise, o satélite passou a ser mais uma ferramenta da caixinha. Ele deixou de ser mandatório e passou a ser uma opção. Hoje, dentro da empresa, não temos nenhuma preferência em oferecer o satélite, a menos que ele seja a melhor solução para aquele projeto específico do cliente", comentou o vice-presidente de marketing e venda da Hughes, Ricardo Amaral.

Para ele, desenvolver soluções é uma jornada longa. "É preciso construir um ecossistema. Entre passar de integrador de rede para integrador de solução, é um oceano a ser atravessado. Esse é desafio que a Hughes vem enfrentando", comentou Amaral.

O executivo lembrou que a empresa se especializou em redes privativas e busca um ecossistema de parceiros, incluindo startups, para entregar soluções que podem envolver Internet das Coisas (IoT), bem como aplicações e softwares.

Amazon Kuiper

Prestes a lançar operação comercial como operadora via satélite, o Projeto Amazon Kuiper quer agregar valor aos serviços B2B por meio da integração com a AWS. Consumer lead da empresa para a América Latina, Bruno Soares Henriques disse que a empresa já nasce "enterprise grade" por essa razão.

 Rudy Trindade/ThemapresBruno Soares Henriques, LATAM Consumer Lead da Amazon Kuiper. Foto: Rudy Trindade/Themapres

Ele afirmou que a operadora da Amazon leva os "serviços gerenciados para um outro nível", já que a integração com a nuvem é o grande serviço agregado. "Qualquer terminal conectado à nossa rede de satélites está 100% integrado ao backbone da AWS", disse.

Hispasat

Head de vendas de varejo da Hispasat, Sérgio Chaves afirmou que a empresa que representa se tornou um consultor para o cliente, atuando em "qualquer negócio" para resolver os problemas. Ele deu o exemplo de um cliente que precisava de um centro de controle. Como resultado, a companhia, construiu até mesmo o prédio, incluindo "obra civil", e equipou-o completamente. 

Sérgio mencionou ainda que a Hispasat está reavaliando a sua estratégia de nuvem e tem soluções GEO e LEO. Ele confirmou que a empresa está de olho no mercado de redes privativas, mas que ainda não lançou um produto para o Brasil.

SATELITES PAINEL 12 7495Sérgio Chaves, head de vendas de varejo da Hispasat. Foto: Rudy Trindade/Themapres
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