O italiano que fala a língua da periferia do Brasil; Ancelotti até 2030

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Carlo Ancelotti durante partida do Brasil contra a Coreia do Sul em amistoso Chung Sung-Jun/Getty Images
  • Paulo Cobos, blogueiro do ESPN.com.br

10 de out, 2025, 10:12

Carlo Ancelotti transformou Vini Jr. em melhor do mundo. Fez Militão e Rodrygo brilharem no maior clube do mundo.

Casemiro ganhou Champions com ele e foi seu líder no Real Madrid.

Agora, na seleção brasileira, faz Raphinha brilhar ainda mais e torna Estêvão, um garoto de 18 anos, forte candidato a ser titular na Copa de 2026.

O italiano Ancelotti só tinha pisado no Brasil uma única vez antes de assumir a seleção. E duvido que tinha qualquer informação sobre as periferias do país e como seus jovens vivem.

Mas Ancelotti consegue conversar com jogadores brasileiros que nasceram e cresceram na periferia como nenhum treinador brasileiro consegue.

Com ele, Vini Jr. brilha, mas joga para o time primeiro. Militão ganha confiança. Casemiro é líder como nunca. Estêvão parece um veterano.

Sigo achando que o Brasil não está na lista dos favoritos a ganhar o Mundial de 2026, mesmo depois do massacre desta sexta-feira contra a Coreia do Sul.

Mas, se pensar a longo prazo, o melhor que a CBF deve fazer é renovar o contrato de Ancelotti até 2030.

Ganhar em 2026 seria lindo, mas o que o italiano pode fazer para o futuro do futebol brasileiro tomando conta também das categorias de base da CBF é ilimitado.

Ancelotti pode formar uma geração de jogadores brasileiros em que o talento individual vai falar tão alto como o jogo coletivo. Mudar de verdade a mentalidade da seleção.

Pena que Neymar pode não ter a chance de ter essa experiência.

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