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O porta aviões USS Gerald R. Ford entrou no mar do Caribe neste domingo e elevou para 11 o total de embarcações de guerra dos Estados Unidos na região. A movimentação integra a operação Lança do Sul e foi confirmada pela Marinha americana, que descreveu o envio como parte das ações para desmantelar organizações criminosas transnacionais.
O grupo de ataque cruzou o Anegada Passage após navegar pelo Atlântico ocidental desde 11 de novembro. A chegada ocorre em meio ao aumento da pressão militar de Washington, que reforça a presença no Caribe com meios navais e unidades expedicionárias. A ABC destacou que o Gerald Ford transporta mais de 60 aeronaves de combate, ampliando o poder aéreo disponível para as operações.
EUA falam em ameaça à segurança regional
No anúncio oficial, o comandante do Comando Sul, almirante Alvin Holsey, afirmou que a operação atua para enfrentar riscos que, segundo ele, comprometem a estabilidade no Hemisfério Ocidental. Em declaração dura, ele afirmou: “Estamos prontos para combater as ameaças transnacionais que buscam desestabilizar nossa região.” O contra almirante Paul Lanzilotta complementou que o Gerald Ford foi acionado por ser considerado uma das plataformas mais capazes e letais da Marinha. “Nossa força estará onde importa, quando importa”, disse.
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A chegada do porta aviões ganhou visibilidade após imagens mostrarem a embarcação ao lado dos destróieres Winston Churchill, Mahan e Bainbridge, além de caças e de um bombardeiro B cinquenta e dois sobrevoando a formação. A presença militar americana no Caribe chega agora a 15 mil integrantes, número descrito pela ABC como o maior em décadas. Em Trinidad e Tobago, integrantes da 22nd Marine Expeditionary Unit iniciaram treinamentos conjuntos em áreas urbanas e rurais.
O avanço da operação ocorre em meio ao agravamento das tensões entre Washington e o governo de Nicolás Maduro. Veículos americanos relataram recentemente que opções de ação envolvendo alvos venezuelanos chegaram a ser apresentadas ao alto escalão dos Estados Unidos, embora nenhuma decisão tenha sido oficializada.
O maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford (CVN 78), navega no Mar Jônico, em 29 de julho de 2025. O porta-aviões chegará ao Caribe em meados de novembro (Foto da Marinha dos EUA pelo Especialista em Comunicação de Massa de 2ª Classe Maxwell Orlosky, via The New York Times)Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo
O Gerald R. Ford é descrito pela própria Marinha como o maior porta aviões do mundo. A embarcação reúne mais de 4 mil marinheiros e dezenas de aeronaves táticas. O navio é capaz de lançar e recuperar aeronaves de asa fixa simultaneamente em seu convés, durante o dia e à noite, característica que amplia a capacidade de realizar operações sustentadas no mar.
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O porta aviões pode operar por longos períodos sem retorno à costa e foi projetado para aumentar a taxa de lançamento de aeronaves. A Marinha destaca que seu sistema permite operações contínuas, apoiadas por nove esquadrões embarcados, além dos destróieres e navios de comando que compõem o grupo de ataque.
Antes de chegar ao Caribe, o Gerald Ford realizou operações multidomínio no Atlântico, navegou acima do Círculo Polar Ártico, cruzou o Mediterrâneo e participou de exercícios da OTAN. O deslocamento acumulou escalas em portos da Europa até a travessia do Estreito de Gibraltar em quatro de novembro, quando iniciou o trajeto rumo à América Latina.
A presença do Gerald Ford no Caribe reforça a operação Lança do Sul e aumenta as expectativas sobre os próximos passos da estratégia americana na região, apontam veículos dos Estados Unidos.

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