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Um ETF (fundo de índice) internacional, com exposição a grandes companhias do mundo — incluindo big techs — e reinvestimento automático de dividendos, passa a ser negociado na B3 a partir desta terça-feira (30). É o VWRA11, da gestora Investo.
O produto replica o Vanguard FTSE All-World UCITS ETF, listado na bolsa de Londres e domiciliado na Irlanda. Na prática, oferece aos investidores acesso a mais de 4 mil ações de 49 países e exposição a diferentes moedas.
Desde sua criação em 2019, o índice acumula alta de 179,4%, contra 37,8% do Ibovespa no mesmo período.
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Entre os nomes que compõem a carteira estão Apple (AAPL34), Microsoft (MSFT34), Amazon (AMZO34) e Nvidia (NVDC34). Já no câmbio, a diversificação inclui moedas como dólar, euro, libra e iene, o que funciona como proteção adicional contra a desvalorização do real.
O fundo contempla 25 mercados desenvolvidos (como Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Alemanha, Canadá e Austrália) e 24 emergentes (incluindo China, Índia, Brasil, África do Sul e México).
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E os dividendos?
O VWRA11 segue as regras do modelo UCITS, estrutura europeia para fundos de investimento coletivo. Nesse formato, a tributação sobre dividendos reinvestidos no fundo é de 15%, menor que os 30% aplicados a ETFs domiciliados nos Estados Unidos – o que tende a gerar ganho adicional no longo prazo.
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No primeiro semestre deste ano, a gestora havia lançado outro ETF com estrutura UCITS no Brasil, o GPUS11, em parceria com o Grupo Primo.
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Riscos
Apesar de serem instrumentos reconhecidos pela transparência e eficiência na diversificação de carteiras, os ETFs não estão livres de riscos. Entre eles estão as oscilações do mercado de ações que compõem o índice, variações cambiais quando há ativos internacionais e eventuais diferenças de liquidez, que podem impactar a facilidade de compra e venda.
Como em qualquer investimento, portanto, é importante que o investidor avalie seu perfil e objetivos antes de aplicar recursos em ETFs, dizem especialistas.