Nasa responde se o 3I/Atlas é ou não uma nave alienígena

há 2 horas 1
ANUNCIE AQUI

A NASA respondeu oficialmente, pela primeira vez, à teoria apresentada pelo professor Avi Loeb, da Universidade de Harvard, de que o objeto 3I/Atlas poderia ser uma nave espacial enviada por civilizações extraterrestres. Segundo a agência espacial, todas as evidências apontam que o corpo celeste é um cometa natural, tornando-se o terceiro visitante interestelar confirmado pela ciência.

Continua após a publicidade

Anúncio

Descoberto em 1º de julho, o 3I/Atlas chamou atenção por sua alta velocidade, quase o dobro da registrada nos anteriores — Oumuamua e Borisov. O núcleo, estimado em 5,6 quilômetros, é consideravelmente maior que os dos outros dois objetos já observados fora do Sistema Solar. No entanto, Loeb sugere que o brilho detectado pode indicar dimensões ainda maiores, chegando a 20 quilômetros de diâmetro.

Continua após a publicidade

Anúncio

Continua após a publicidade

Anúncio

O pesquisador, que lidera uma equipe de três cientistas, publicou artigos descrevendo anomalias na trajetória e no comportamento do 3I/Atlas. Ele destaca que a “cauda” do objeto parece se formar à frente, e não atrás, como ocorre com os cometas convencionais. Além disso, questiona a raridade de um corpo tão grande ser identificado em tão pouco tempo, sugerindo inclusive a hipótese de que pudesse se tratar de uma sonda alienígena com intenções hostis.

A comunidade científica, no entanto, refutou a teoria. “Ele tem uma cabeleira empoeirada, se comporta e parece um cometa em quase todos os aspectos. As evidências são esmagadoras de que se trata de um corpo natural”, afirmou Tom Statler, cientista-chefe da NASA para pequenos corpos do Sistema Solar, em entrevista ao The Guardian.

O 3I/Atlas deverá se aproximar mais do Sol em 29 de outubro de 2025, mas a observação direta será dificultada, já que a Terra estará posicionada do lado oposto da estrela. Mesmo assim, astrônomos do mundo todo continuarão acompanhando o fenômeno, considerado um dos eventos astronômicos mais intrigantes da década.

Ler artigo completo