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A adaptação rápida a mudanças no cenário econômico tem se tornado um diferencial competitivo para gestores no Brasil. A capacidade de ajustar posições e visões diante de novas informações garante que os fundos operem com eficiência, mesmo em momentos de volatilidade.
Esse movimento envolve o fortalecimento de equipes, contratação de especialistas em crédito e mercados internacionais e aprimoramento de métodos de análise. Quem detalha essa abordagem é Aurélio Bicalho, economista-chefe e sócio da Vinland Capital.
Nos últimos anos, a gestora investiu na expansão de áreas estratégicas, como análise de ações, juros locais e eficiência de dados. A coleta global de informações e a criação de métodos próprios de projeção elevaram a precisão das decisões.
Além disso, o uso de machine learning e modelos não lineares tornou possível processar informações complexas de forma mais ágil, aumentando a capacidade de antecipar cenários e reduzir riscos.
O tema foi abordado no programa Stock Pickers, apresentado por Lucas Collazo, que recebeu Bicalho para discutir estratégias de alocação, processos internos da gestora e a importância de manter vantagem competitiva em mercados globais.
Estratégia global e consistência nos resultados
Bicalho destaca que atuar internacionalmente exige domínio dos instrumentos financeiros e profundidade na análise macroeconômica. A Vinland estruturou uma equipe com experiência prática em diferentes regiões, incluindo América Latina e Europa emergente, garantindo segurança na execução das operações.
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A gestora compensa a distância geográfica com pesquisa intensiva e análise detalhada de dados. Segundo Bicalho, “é possível ter vantagem competitiva daqui, mas é preciso trabalhar mais e com maior rigor”.
O desempenho reforça a estratégia: a Vinland aparece entre os melhores rankings de projeção de inflação na Bloomberg para México e Colômbia, além de indicadores-chave nos Estados Unidos.
O histórico de resultados confirma a eficácia da abordagem. Em um levantamento interno considerando janelas de cinco anos, 94% dos clientes superaram o CDI, com retorno médio de 125%. Os 6% restantes alcançaram 97% do CDI, e o drawdown médio foi de apenas 3,6%, evidenciando controle de risco e consistência na performance.
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Bicalho ressalta que a compreensão do processo pelo investidor é essencial. A gestora busca transparência para que os clientes entendam como decisões são tomadas, por que os resultados foram positivos ou negativos e qual a lógica de operação de cada fundo.
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