MRV (MRVE3): A casa caiu? O motivo por trás do tombo de 10% nesta terça

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MRV&Co (MRVE3) cai após resultados do 3T25 (Imagem: Divulgação)

As ações da MRV&Co (MRVE3) caem forte nesta terça-feira (7) e estão entre as maiores quedas da Bolsa.

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Por volta das 11h40, o papel registrava recuo de 10%, a R$ 6,46, após abrir o pregão a R$ 6,86. Acompanhe o tempo real.

O movimento ocorre após a companhia divulgar sua prévia operacional do terceiro trimestre (3T25) com queda nas operações.

De acordo com o documento, os lançamentos somaram R$ 2,35 bilhões entre julho e setembro, recuo de 9,4% em relação ao mesmo período de 2024.

Já as vendas líquidas foram de R$ 2,4 bilhões no 3T25, diminuição de 0,5% em comparação com igual intervalo do ano anterior.

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velocidade de vendas (VSO) ficou em 22,6% no terceiro trimestre, uma queda anual de 9,8 pontos percentuais.

Hora de comprar ou vender?

Para o Itaú BBA, os resultados operacionais vieram fracos, embora as vendas tenham permanecido resilientes, com uma sólida velocidade consolidada.

A instituição avalia que o fluxo de caixa da MRV ainda não melhorou, e a empresa registrou queima de caixa em todos os seus segmentos de negócios, impactada por efeitos pontuais, como atrasos nas transferências devido à interrupção dos subsídios regionais.

“Os lançamentos não cresceram muito e ficaram abaixo das nossas projeções. A MRV lançou 8.752 unidades em suas plataformas (MCMV, Sensia e Urba), totalizando R$ 2,43 bilhões no 3T25, 28% abaixo das nossas expectativas.”

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A casa manteve sua recomendação em market perform (desempenho em linha com o mercado) para as ações, citando um perfil risco-retorno pouco atraente no momento.

O BTG Pactual, por sua vez, avalia que a recuperação da construtora está mais lenta do que o previsto, o que pode tornar o caminho para expansão de múltiplos mais conturbado.

“A MRV reportou números operacionais fracos, com vendas e consumo de caixa abaixo do esperado nas operações no Brasil e nos Estados Unidos”, diz o banco.

O resultado do 3T25 também ficou abaixo das expectativas do BTG, que ressalta que, para cumprir o guidance anual da MRV, a maior parte da geração de caixa deve ocorrer no quarto trimestre (4T25).

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A casa mantém sua recomendação de compra, destacando que as ações da construtora apresentam deságio de 0,8x P/VP e 5x P/L para 2026.

“Os papéis continuam com desconto e há grande potencial de valorização assim que os resultados se normalizarem.”

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