Moura Dubeux (MDNE3): BTG e Ágora mantêm recomendação de compra após ‘prévia operacional sólida’

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Moura Dubeux resultados 4T23 construtora incorporadora

(Foto: Flávya Pereira/Money Times)

A equipe do BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para as ações da Moura Dubeux (MDNE3) após a construtora divulgar sua prévia operacional do terceiro trimestre (3T25) em linha com as estimativas do banco.

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O preço-alvo da casa é de R$ 40, indicando potencial de valorização de cerca de 35% frente aos atuais R$ 29,66. Às 11h10 (horário de Brasília) desta quarta (1°), os papéis registravam queda de 0,84%. Acompanhe o Tempo Real.

Em relatório, os analistas Gustavo Cambauva e Gustavo Fabris avaliam que a Moura Dubeux apresentou números sólidos no 3T25, especialmente no segmento de condomínios, que devem ajudar a empresa a manter o forte momento de lucros.

As vendas brutas em condomínios somaram R$ 904 milhões, alta de 6% na comparação anual, enquanto os empreendimentos da marca Mood, voltada à média renda, totalizaram R$ 220 milhões, queda de 2% sobre o 3T24.

Mesmo com cancelamentos de R$ 59 milhões, as vendas líquidas consolidadas alcançaram R$ 1,1 bilhão, também com avanço de 6% em relação ao mesmo período do ano passado e em linha com as projeções do BTG.

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A construtora entregou seis projetos no terceiro trimestre, somando R$ 951 milhões e sendo quatro deles no segmento de condomínios.

Já o consumo de caixa foi de R$ 77 milhões, abaixo da previsão do banco de R$ 160 milhões e considerado positivo diante do ritmo acelerado de crescimento nos últimos trimestres, com aumento de lançamentos e compra de terrenos.

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Análise da Ágora

Assim como o BTG, o time da Ágora Investimentos também manteve a recomendação de compra para as ações MDNE3, ressaltando que o resultado apresentado reforça a trajetória de crescimento da companhia.

Segundo a corretora, os números operacionais indicam potencial revisão para cima das estimativas de lançamentos para 2026, além de sinalizarem mais um trimestre forte em desempenho financeiro, impulsionado pelas vendas de condomínios.

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A casa lembra que as ações da Moura estão negociando a 5,2 vezes o P/L estimado para 2026, com taxa média de crescimento anual (CAGR) do lucro por ação projetada em 17% entre 2025 e 2027.