Mini-índice (WINZ25): fluxo oscila entre indicadores dos EUA e queda do Ibovespa

O mini-índice (WINZ25) encerrou a última sessão (17/11) em leve alta de 0,17%, aos 159.310 pontos. Já o Ibovespa caiu 0,47%, aos 156.992 pontos, na maior baixa em mais de um mês, acompanhando o pessimismo externo. Em Nova York, os índices recuaram antes do aguardado balanço da Nvidia e da retomada dos dados econômicos nos EUA, incluindo o payroll, previstos para esta semana. No Brasil, o IBC-Br de setembro veio abaixo do esperado, reforçando sinais de desaceleração da atividade e contribuindo para o avanço do dólar e dos juros futuros.

Para os traders do mini-índice (WINZ25), o pregão trouxe maior cautela, com o índice pressionado pelo desempenho fraco dos bancos e pelas revisões macroeconômicas. No noticiário corporativo, Petrobras (PETR4) subiu com nova descoberta na Bacia de Campos, enquanto Vale (VALE3) ficou estável e frigoríficos avançaram. O mercado segue atento aos dados dos EUA e ao impacto do rali recente, com chance de movimentos mais técnicos ao longo da semana.

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Análise do gráfico de 15 minutos

A última sessão terminou com baixa, e vejo o mini-índice oscilando entre as médias de 9 e 21 períodos, o que sugere indecisão no curtíssimo prazo. Para que o ativo retome o fluxo comprador, será necessário romper a resistência em 159.280/159.660; superando essa faixa, os próximos alvos passam para 160.020/160.295 e, posteriormente, 160.605/161.170.

Caso o movimento vendedor ganhe força, o primeiro gatilho aparece na perda do suporte em 158.730/158.335. Abaixo dessa região, o preço pode buscar 158.065/157.840, com objetivo mais amplo em 157.465/157.000.

No gráfico diário, o WINZ25 segue inserido em tendência de alta, negociando acima das médias de 9 e 21 períodos. No entanto, o movimento mais lateral nas últimas sessões, somado ao IFR (14) em 75,80, reforça a leitura de sobrecompra — um alerta de possível correção no curto prazo. Para continuidade da alta, o índice precisará romper a faixa de 160.605/161.930, liberando caminho para 163.135/163.945. 

Para retomar o movimento de baixa, observo como região importante 157.940/156.670; perdendo essa faixa, o preço pode buscar níveis mais profundos em 154.500/153.250.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

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WINZ25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o mini-índice fechou a última sessão com baixa e trabalha abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Esse comportamento reforça a necessidade de rompimentos para definição da direção do dia.

Para que o fluxo de baixa avance, o suporte a ser monitorado está em 158.335/158.065. Uma perda consistente dessa região abre espaço para 156.670/154.500, com projeções mais amplas em 153.250/152.480.

Para o lado comprador, o ativo precisará romper 159.030/159.660; superando essa faixa, os próximos alvos passam a ser 160.295/160.605 e depois 161.650/161.930.

Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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