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Os contratos de mini-índice (WINV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão (7/10) em forte baixa de 1,70%, aos 141.615 pontos. Já o Ibovespa recuou 1,57%, aos 141.356 pontos, no pior desempenho em mais de um mês, pressionado pelas preocupações fiscais e pela alta dos juros futuros. As declarações do ministro Fernando Haddad sobre a inclusão da proposta de tarifa zero no transporte público na campanha de reeleição de Lula elevaram o temor de novos gastos públicos, estimados em até R$ 100 bilhões por ano. O dólar subiu 0,75%, a R$ 5,35.
Nos EUA, a cautela prevaleceu após dados do Fed de Nova York indicarem expectativa maior de desemprego e inflação, enquanto o shutdown segue sem solução. No Brasil, Petrobras (PETR4) foi uma das poucas altas (+0,36%), enquanto Vale (VALE3) caiu 1,41% e MRV (MRVE3) despencou 12,12%. Para os traders do mini-índice, o dia segue de atenção redobrada ao risco fiscal e à divulgação da ata do Fed.
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Análise do gráfico de 15 minutos
Pelo gráfico de 15 minutos, o mini-índice segue pressionado, negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. A estrutura técnica segue frágil, e o rompimento do suporte em 141.545/141.310 pontos pode intensificar o fluxo de vendas, levando o ativo a buscar 140.885/140.260 pontos, com alvo mais longo em 139.845/139.450 pontos.
Para qualquer reação positiva, será necessário superar a resistência em 141.975/142.260 pontos, movimento que poderia impulsionar o contrato para 142.800/143.260 pontos, com alvo mais longo na faixa de 143.650/143.820 pontos.
No gráfico diário, a leitura reforça o cenário de pressão. O ativo fechou novamente com forte baixa, afastando-se das médias curtas e mirando a média de 200 períodos na região dos 139.630 pontos. O movimento de queda ainda encontra suporte em 141.420/139.630 pontos, e caso essa faixa seja perdida, o ativo pode buscar 136.250/135.900 pontos.
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Para inverter o cenário e retomar o fluxo de alta, será necessário romper a região de 143.715/145.335 pontos, com objetivo em 145.910/147.425 pontos. O IFR (14) está em 37,85, indicando que o índice se aproxima da zona de sobrevenda, o que pode gerar repiques pontuais, mas ainda sem sinais de reversão estrutural.

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WINV25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o mini-índice manteve o padrão de baixa, operando abaixo das médias de 9 e 21 períodos. Essa configuração reforça o domínio dos vendedores no curto prazo.
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Para confirmar a continuidade desse movimento, será necessário romper o suporte em 141.420/140.885 pontos, o que abriria caminho para 139.450/138.955 pontos, com alvo mais longo em 138.400/137.965 pontos.
Já para iniciar uma recuperação técnica mais sólida, será essencial superar a resistência em 142.030/142.800 pontos. Acima dessa faixa, o ativo pode buscar 143.715/144.515 pontos e 145.535/145.800 pontos, sinalizando potencial de repique, mas ainda dentro de uma tendência maior de baixa.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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