Microsoft corta serviços do Ministério da Defesa de Israel

há 1 semana 3
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A Microsoft desabilitou o acesso do Ministério da Defesa de Israel a um conjunto de serviços de tecnologia, no que é visto como uma das primeiras ações públicas desse tipo por uma grande empresa de tecnologia dos EUA em relação ao conflito. A medida, de alta sensibilidade geopolítica, afeta diretamente o uso de recursos de cloud computing pelo governo israelense, embora não tenha impacto sobre a totalidade de seu relacionamento comercial com a companhia.

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A desativação envolve serviços baseados na plataforma de nuvem Azure, que vinha sendo utilizada para fins de vigilância. Fontes familiarizadas com o assunto indicam que o problema surgiu especificamente do armazenamento e processamento de dados de comunicação de cidadãos de Gaza.

O incidente foi resultado de uma investigação interna, iniciada após o jornal britânico The Guardian informar, em agosto, que o Exército de Israel estava utilizando os serviços da Microsoft, como o Azure, para armazenar dados e realizar a vigilância de civis em Gaza. A conclusão inicial da investigação interna indicou que o Ministério da Defesa de Israel violou os termos de serviço da Microsoft, especificamente as cláusulas que regem o uso aceitável de sua infraestrutura de nuvem.

Em resposta direta ao caso, o Presidente da Microsoft, Brad Smith, publicou uma nota no blog da empresa. Smith declarou que a investigação foi orientada pelo princípio da companhia de longa data de proteger a privacidade como um direito fundamental. Ele ressaltou a importância da proteção da privacidade para a confiança dos clientes nos serviços da Microsoft. A empresa, no entanto, confirmou que continuará a apoiar os esforços de segurança cibernética de Israel, separando as questões de conformidade de seus laços comerciais mais amplos, que incluem serviços de e-mail, gerenciamento de arquivos e outras ferramentas analíticas e de rede

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