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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não pretende negociar cargos ou “implorar” apoio de partidos para as eleições de 2026, e disse acreditar que será difícil alguém derrotá-lo no próximo pleito.
As declarações foram dadas em entrevista à TV Mirante, no Maranhão, e exibidas nesta terça-feira (7). O tom foi de confiança política, em meio às pressões do PP e do União Brasil, partidos que ameaçam deixar a base governista e expulsar os ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo) caso permaneçam no governo.
“Vai estar comigo quem quiser estar comigo. Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Quem quiser ir para o outro lado, que vá — e boa sorte. Temos certeza de uma coisa: a extrema-direita não voltará a governar este país”, afirmou o presidente.
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Questionado sobre o futuro de Fufuca e Sabino, Lula afirmou que cabe aos ministros decidir se permanecem ou não, mas sinalizou que gostaria de mantê-los no governo. Para ele, é um erro político as legendas pressionarem quadros que estão, segundo disse, entregando bons resultados.
“Se as coisas estão dando certo, por que mexer? Por que essa pequenez de achar que atrapalhar um bom ministro que está fazendo um bom trabalho?”, disse o presidente.
A declaração ocorre em meio a uma disputa de bastidores que envolve o controle de cargos e a relação do Planalto com o Centrão, bloco que passou a cobrar maior espaço no governo e a adotar tom mais crítico após divergências sobre nomeações e verbas orçamentárias.
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Viagem ao Maranhão
Lula visitou Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão, para entregar 2.837 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, com investimento de R$ 358,6 milhões.
Ele também assinou ordens de serviço para novas obras de infraestrutura e citou programas sociais como o Gás do Povo, Luz do Povo e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Durante a visita, o presidente disse que pretende pacificar sua base política no estado, que hoje se divide entre o grupo do governador Carlos Brandão (sem partido) e aliados do ministro do STF Flávio Dino.
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“Se a gente brincar em serviço, acaba dando chance para o adversário. É muito difícil alguém nos vencer em 2026. O governo vai terminar bem, o Brasil vive um momento excepcional”, afirmou Lula.