Lula confirma reunião com EUA para tratar de tarifas

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Lula durante cerimônia do Dia do Professor no Rio de Janeiro: presidente comentou conversa com Trump e anunciou negociações comerciais com os EUA. (Imagens: REUTERS/Brian Snyder e Agência Brasil/Rafa Neddermeyer)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (14) que Brasil e Estados Unidos terão uma conversa de negociação amanhã, quinta-feira (15). A declaração foi feita durante cerimônia em comemoração ao Dia do Professor, no Rio de Janeiro.

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Brincando sobre a conversa telefônica que teve recentemente com o presidente dos EUA, Donald Trump, Lula disse que “não pintou química, pintou uma indústria petroquímica”.

Segundo ele, o contato com Trump foi focado apenas em questões econômicas e não incluiu o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

“Quando fui falar com o [Donald] Trump, não conhecia ele, a gente estava de mal. Tinha gerado uma química na ONU, 29 segundos, sabe. Então ele me ligou e eu disse que queria estabelecer uma conversa sem liturgia”, afirmou Lula. “Amanhã ainda vamos ter uma conversa de negociação.”

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, designado por Trump para tratar das negociações com o Brasil, têm uma reunião marcada para amanhã, em Washington.

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Vieira está nos EUA participando de reuniões com técnicos do governo brasileiro para preparar a negociação, que deve abordar as tarifas de 50% recentemente impostas pela Casa Branca a produtos brasileiros. Trump justificou a medida citando, entre outros fatores, o julgamento de Bolsonaro, que classificou como “caça às bruxas”.

Além de tocar no tema econômico, Lula criticou, sem citar nomes, tentativas de influenciar a política americana. “Chega de cidadãos indo para os EUA tentar inflar os americanos contra nós”, disse, em referência a ações de figuras políticas brasileiras que buscam pressionar Washington.

A expectativa agora é se os EUA limitarão as negociações apenas a questões comerciais ou se também incluirão outros temas relacionados a sanções e políticas internas do Brasil.

*Com informações da Reuters e Broadcast

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