Justiça mantém prisão de influencer suspeito de desviar R$ 146 mi via Pix

há 1 semana 4
ANUNCIE AQUI

A Justiça da Argentina manteve a prisão do influenciador Gabriel Spalone, suspeito de desviar R$ 146 milhões via Pix, após audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (29).

Segundo a Polícia Federal, Spalone foi preso na noite deste sábado (27) no Aeroporto Internacional de Buenos Aires, após a inclusão de seu nome na Difusão Vermelha da Interpol. Antes da prisão na Argentina, ele havia sido detido no Aeroporto de Internacional do Panamá, mas foi solto já que ainda não havia mandado de prisão internacional contra o influenciador.

Spalone está detido pela PSA (Polícia de Segurança Aeroportuária) em uma cela no Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, enquanto aguarda a decisão sobre seu processo de extradição. O advogado Eduardo Maurício, que representa a defesa do suspeito, informou à CNN que já solicitou a revogação da prisão e, em paralelo, vai pedir para que Spalone responda ao processo de extradição em liberdade.

A defesa informou que, no pedido de revogação da prisão, juntou provas da inocência de Spalone e da comprovação do estorno de 100% do valor da fraude praticada por terceiros, a qual o influenciador não tinha conhecimento prévio.

O advogado já solicitou a exclusão do nome do influenciador da Interpol diretamente no Órgão de Polícia internacional e já apresentou também denúncia na Corte Interamericana de Direitos Humanos, sediada na Costa Rica.

Quem é Gabriel Spalone

Gabriel contava com mais de 800 mil seguidores em uma rede social, que foi desativa após a operação. Em suas redes sociais, ele ostentava uma vida de luxo e segundo seu perfil, morava em Dubai.

O empresário é proprietário das fintechs Dubai Cash e da Next Trading Dubai, empresas voltadas para pagamento e investimentos. Gabriel Spalone, ainda não foi localizado pela polícia.

O perfil da rede social de Gabriel foi desativado.

Opeação Dubai

Dois homens foram presosem uma operação deflagrada pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) que apura o desvio bancário de mais de R$ 146,5 milhões.

Segundo o Deic, os criminosos usaram a credencial de uma prestadora de serviços para desviar os valores de um banco, em fevereiro deste ano.

operação é coordenada por policiais da 1ª Delegacia da DCCiber (Fraudes Contra Instituições Financeiras Praticadas por Meios Eletrônicos). O esquema utilizou 10 contas mantidas junto à entidade bancária para recebimento dos valores. A investigação constou que os golpistas utilizavam transferências via Pix.

Operação Dubai, como foi batizada, busca cumprir ainda mais quatro mandados de busca e apreensão na capital paulista. A polícia não divulgou quantos são os alvos de mandado de prisão.

Ler artigo completo