Justiça decreta falência da Oi; serviços continuarão provisoriamente

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Orelhão da OiOi chega ao fim (Imagem: Barbara Eckstein/Flickr)

A Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decretou, na tarde desta segunda-feira (10/11), a falência do Grupo Oi. Para a juíza Simone Gastesi Chevrand, da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, a companhia está “tecnicamente falida” e “não apresenta mais atividade empresarial suficiente para justificar sua manutenção” às custas dos credores.

Notícia urgente 🚨

Tecnoblog está acompanhando a falência da Oi e atualizará este texto com mais informações.

A Oi Soluções, a Serede e a Tahto continuarão operando provisoriamente para fornecer serviços considerados essenciais. O gestor judicial supervisionará as atividades até que os contratos sejam transferidos para outras empresas.

Atualmente, essas subsidiárias da Oi são responsáveis por contratos de conectividade com órgãos públicos e empresas privadas, incluindo em serviços críticos como o Cindacta (responsável pelo controle de tráfego aéreo), telefones públicos, agências bancárias e ministérios. O Cindacta já está em processo de transição para a Claro.

A falência da operadora era iminente. Na última sexta-feira (07/11), a gestão e a administração judicial da empresa protocolaram manifestações sugerindo a liquidação da companhia, com descontinuação gradual dos serviços.

A gestão considerou que a Oi não gera mais caixa suficiente para cobrir custos e despesas operacionais, não pagou credores e descumpriu o Plano de Recuperação Judicial. Já a administração apontou um caixa livre de apenas R$ 50 milhões, enquanto o endividamento passava de R$ 1,7 bilhão.

Alguns dias antes, a TIM manifestou interesse em comprar a Oi Soluções, braço da operadora voltado ao mercado corporativo.

Com informações do Teletime e do TeleSíntese

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