ANUNCIE AQUI
Uma manhã marcada pela emoção e pela inclusão social. Mais de cem pessoas com deficiência e seus familiares, atendidos por instituições como a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Fundação Pestalozzi e Instituto PHILOS, tiveram uma visão privilegiada da procissão do Círio de Nazaré graças ao Camarote da Acessibilidade do projeto Círio Iluminado 2025.
A iniciativa, patrocinada pela Equatorial através do Ministério da Cultura e Secretaria de Cultura do Pará
Para muitos dos participantes, estar no camarote representou a realização de um sonho, transformando a dificuldade de acompanhar a procissão em meio à multidão em uma experiência confortável e segura.
Dona Maria Macedo, que acompanhou a filha atendida pela APAE, estava visivelmente emocionada, descreveu o momento como “uma alegria tão grande”. “Um lugar que nós estamos privilegiados para ver a nossa mãe passar. Hoje que nós estamos aqui, com as pessoas da APAE, se torna uma emoção maior”.
Outra participante, também chamada Maria, ressaltou a dificuldade de anos anteriores. “Era só empurrada mesmo, e nem chegava a ver a imagem peregrina. Mas esse ano a gente veio ver ela de perto. É muita emoção”. Garantiu, Maria.
Um Espaço de Inclusão
A analista de responsabilidade social da Equatorial, Michelle Miranda, destacou a importância do projeto como um passo fundamental para a inclusão. “É a oportunidade de abrir um espaço para pessoas com deficiência que possam estar presentes, possam vivenciar o Círio de Nossa Senhora. O Círio é de todos e para todos. É isso que nós estamos oferecendo, a oportunidade para as pessoas vivenciarem o Círio”. Afirmou Michelle.
Olívio Rafael, diretor cultural do Círio Iluminado, reforçou que o camarote reflete a proposta central do projeto. “O Círio Iluminado é isso, é fazer um círio que inclua as pessoas, que as pessoas tenham acesso de participar, local especial, confortável, para conseguir acompanhar a passagem da imagem peregrina, e isso vale muito, vale muito para o projeto e vale muito para quem está aqui acompanhando”. concluiu Olívio.