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O iFood retomou sua operação de entregas via drone em Sergipe, na parceria com a empresa de engenharia Speedbird Aero. A rota, do Shopping Center RioMar até a Barra dos Coqueiros, em Aracajú, será ampliada agora que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu a autorização permanente para voos seguros sobre áreas com circulação de pessoas.
Iniciada em 2021 como um projeto-piloto, a rota foi a primeira a receber uma liberação do tipo na América do Sul.
Hoje, a rota sobrevoa um trecho de menos de um minuto sobre uma área com circulação de pedestres em uma linha de menos de quatro quilômetros, onde um entregador pega a entrega e faz a última milha até o consumidor em no máximo 30 minutos. Por terra, esse percurso demoraria cerca de uma hora em 36 quilômetros somados de ida e volta.
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“O iFood é multimodal: combina bicicletas, motos, carros, barcos, robôs e agora também drones para conectar um ecossistema complexo de entregas com precisão. O drone entra para resolver trechos que não fariam sentido para o entregador, que continua sendo alocado em rotas mais produtivas”, Rodolfo Klautau, diretor de Logística do iFood.
Nesta fase da operação, a capacidade é de 280 pedidos por dia com funcionamento por sete dias, dez horas por dia.

Além da retomada da rota, a operação agora conta com uma aeronave capaz de carregar até 5 quilos, contra um limite anterior de 3 quilos. O drone voa a 50mk/h em uma altitude de até 60 metros — o mesmo que um prédio de 20 andares — operado por um centro de controle da Speedbird Aero em Franca (SP). Ele suporta ventos de até 55km/h e chuva leve, além de ser equipado com um paraquedas para casos de queda.
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“A retomada e expansão do projeto em Aracaju é um marco não apenas para o iFood e para a Speedbird, mas para todo o setor de mobilidade aérea no Brasil. Trata-se da primeira autorização permanente da ANAC para voos sobre áreas com circulação de pessoas, um passo fundamental para a consolidação das entregas por drone no país”, afirma Manoel Coelho, CEO da Speedbird Aero.
A Speedbird Aero é a única companhia que conseguiu a aprovação de dois modelos de drones pela Anac para a chamada operação BVLO, sigla em inglês para “Além da Linha de Visada do Operar”, voltadas à entrega de cargas no Brasil. Cada processo levou de 12 a 24 meses para tramitar na Anac e no Departamento de. Controle do Espaço Aéreo (Decea).