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A inteligência artificial está prestes a redefinir o que significa trabalhar. Essa é a avaliação de Danilo McGarry, um dos principais especialistas globais em IA e referência em inovação tecnológica.
Durante o AI Bank Summit 2025, o executivo previu um futuro radicalmente transformado: “Em cerca de quinze anos, existirá apenas 100 tipos de empregos no mundo”, afirma. E, para ele, as atividades humanas se concentrarão em três grandes categorias: os que constroem, os que ensinam e os que utilizam inteligência artificial.
O evento acontece nesta semana, em formato de transmissões on-line.
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Para McGarry, o avanço da IA não representa o fim do trabalho humano, mas o início de uma nova forma de colaboração. “Vivemos a tempestade perfeita da tecnologia. Quem não se preparar será destruído; quem se preparar sairá mais forte”, afirmou.
Dados apresentados durante sua palestra apontam que a IA já está ampliando a produtividade corporativa: organizações que adotam automação inteligente registram ganhos médios de até 30% em receita e lucratividade.
Relatórios de instituições como Goldman Sachs, Bloomberg e McKinsey & Company também reforçam o potencial de impacto econômico: a IA generativa pode aumentar o PIB global em 7% e movimentar US$ 1,3 trilhão até 2032.
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O papel do líder em IA
Apesar do otimismo com a tecnologia, McGarry alertou que muitas companhias ainda falham na forma como tentam implementá-la. O erro mais recorrente, segundo ele, é automatizar processos antes de otimizá-los.
“O primeiro passo não é substituir pessoas por máquinas, e sim melhorar processos. Só depois disso a automação faz sentido. IA e humanos devem trabalhar juntos para aprimorar o desempenho”, disse.
Ao buscar ganhos rápidos, muitas organizações pulam etapas críticas de coordenação entre tarefas humanas e automatizadas, comprometendo resultados e elevando riscos operacionais.
Além disso, o especialista defende que o sucesso na era da IA depende de uma estrutura de governança sólida e de uma liderança preparada para lidar com a velocidade das transformações.
“O erro mais comum é acreditar que o CEO deve ser o patrocinador executivo da IA. Na prática, esse papel precisa ser ocupado pelo diretor de tecnologia ou pelo diretor de IA. Sem liderança técnica, a empresa não consegue crescer em escala”, afirmou.
McGarry ressaltou que muitas companhias ainda não possuem conselhos internos capazes de aprovar e supervisionar projetos estratégicos de inteligência artificial, limitando o avanço sustentável da tecnologia.
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Para o executivo, a transformação digital bem-sucedida exige mudança cultural, não somente investimento em ferramentas. “Ter a melhor tecnologia não basta. É preciso alinhar pessoas, processos e propósito. Sem cultura e estrutura de governança, não há IA que funcione.”

há 1 semana
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