Halcyon entra para a carteira da CLM e quer erradicar ransomware na América Latina

A Halcyon oficializou sua entrada à carteira de parceiros da CLM no primeiro dia do Mind The Sec. Especializada em prevenção e resposta a ataques ransomware, a companhia norte-americana aposta na parceria para expandir sua presença no Brasil e em outros países da América Latina, como Colômbia, Chile, Peru e Argentina.

Segundo Rover Marinho, diretor de vendas LATAM da Halcyon, a meta vai além do crescimento comercial. "Nossa missão é erradicar o ransomware na América Latina", afirma. Para o  executivo, a ameaça não se trata de um ataque, mas de uma economia criminosa, com grupos organizados financiando ataques cada vez mais sofisticados.

Segundo o Índice de Preparação para Cibersegurança da Cisco, deste ano, apenas 5% das empresas brasileiras têm maturidade para enfrentar ataques cibernéticos. "É por isso que os hackers olham para cá: as defesas ainda não estão completas. Mas acredito que em três ou quatro anos teremos uma virada de chave", diz Rover.

Os novos horizontes de negócios

O executivo compara o papel da empresa a um recurso automotivo de última linha: "As ferramentas de segurança funcionam como cinto de segurança e freio ABS. Mas nosso papel é ser o airbag: você nunca quer usar, mas precisa ter."

No evento, também foi anunciado que a CLM expandirá suas atividades para a Argentina. Marinho concorda com a visão de Camargo sobre dificuldades regionais de venda, e complementa: "Dependendo do país na América Latina que você põe os pés, é necessário que você tenha um local daquele país, porque a negociação pode ser um pouco mais dificultosa". 

Por isso, justifica, ainda não existe nenhuma meta financeira estabelecida. "É algo para se sentir, porque o mercado latino-americano é muito diferente do europeu, e também do Norte-Americano. Então é algo que a gente ainda está sentindo e calibrando as métricas", afirma.

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