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Fernando Haddad destacou que todas as alternativas passam pelo crivo da presidência antes de se tornarem oficiais. (Imagem: Diogo Zacarias/MF)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (9) que qualquer ação para compensar a frustração de arrecadação decorrente da queda da Medida Provisória que seria alternativa ao aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) só será anunciada após deliberação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Segundo o ministro em conversa com jornalistas, o impacto fiscal para 2025 é pequeno, mas ele apresentará ao presidente diferentes opções para que a decisão seja tomada.
“Eu estou vendo já uma série de especulações que não correspondem à realidade, porque todas as alternativas, antes de serem oficializadas, vão passar pelo crivo da presidência. E, enquanto estiver aqui na Fazenda, não vai haver vazamento, não vamos anunciar nada que não esteja sendo estudado”, disse.
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O ministro destacou que levará ao presidente diversos cenários possíveis e que a decisão final será de Lula. Haddad também disse que o presidente o procurou na noite anterior para obter um balanço da arrecadação e afirmou que as forças que tentaram impedir a MP em 2022, visando a reeleição de Jair Bolsonaro, estão novamente atuando para desorganizar o Orçamento em 2026 com fins eleitorais.
Haddad ainda indicou que cortes em emendas parlamentares podem ser adotados para equilibrar as contas, mas sempre dentro das normas estabelecidas pelo arcabouço fiscal.
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Sobre o Estado de São Paulo, o ministro afirmou que o governo federal não mudará o tratamento mesmo diante da informação de que o governador Tarcísio de Freitas teria atuado para derrubar a MP no Congresso.
“Então, mesmo com a notícia que governador do Estado agiu, na minha opinião, em detrimento dos interesses nacionais, para proteger a Faria Lima, nós não vamos prejudicar o Estado de São Paulo”, declarou.
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