Governo diz que ‘deplora’ interceptação de flotilha por Israel: ‘Viola direitos’

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O Ministério das Relações Exteriores afirmou que “deplora” a ação de Israel que interceptou as embarcações da “Flotilha Global Sumud”. Há cidadãos brasileiros presentes, incluindo a deputada Luizianne Lins (PT-CE). O objetivo do grupo era levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

“O governo brasileiro deplora a ação militar do governo de Israel, que viola direitos e põe em risco a integridade física de manifestantes em ação pacífica. No contexto dessa operação militar condenável, passa a ser de responsabilidade de Israel a segurança das pessoas detidas”, diz o texto do Itamaraty.

O ministério afirmou ainda que reitera a necessidade de “levantamento imediato e incondicional de todas as restrições israelenses à entrada e distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, em consonância com as obrigações de Israel, como potência ocupante, à luz do direito internacional humanitário”.

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Ainda de acordo com o Itamaraty, a Embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato “permanente” com as autoridades israelenses.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira que entrou em contato com o chanceler Mauro Vieira para solicitar “todo apoio” à deputada Luizianne Lins (PT-CE), detida após a interceptação.

“Vamos procurar, dentro do que couber à Presidência da Câmara, dar todo o apoio para que a parlamentar possa restabelecer suas condições de liberdade”, disse Motta, ao confirmar a iniciativa durante a votação da ampliação do imposto de renda.

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Segundo ele, a notícia foi recebida com surpresa.

“Fui informado sobre o incidente envolvendo Luizianne Lins, deputada respeitada com quem tenho relação de amizade. Na semana passada, falei com a deputada e concedi uma licença temporária para que ela pudesse cumprir essa missão humanitária. Diante do que ocorre hoje na Faixa de Gaza, confesso que a notícia me pegou de surpresa”, afirmou.

O presidente da Câmara relatou ainda ter acionado imediatamente o Itamaraty.

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“Liguei para o chanceler Mauro Vieira solicitando todo o apoio do ministério”, completou.

No plenário, a deputada Erika Kokay (PT-DF) também se manifestou em defesa da colega.

“Temos uma parlamentar em uma flotilha absolutamente humanitária, pacífica, que buscava levar ajuda fundamental para o povo da Palestina, que vive dentre outras torturas a própria fome. Este barco foi interceptado pelo Estado de Israel e seus tripulantes, que envolvem também uma vereadora do PSOL e outros brasileiros. Estamos aqui para dizer que esta Câmara precisa acompanhar esse processo”, disse.

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