Governo de SP entrega estudos da Linha 16 do Metrô e mira leilão para 2026

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O governo de São Paulo entregou os estudos de viabilidade técnico-financeira e o projeto referencial da Linha 16-Violeta do Metrô. A conclusão dessa etapa marca o avanço do projeto para a fase final antes da publicação do edital de leilão, prevista para o primeiro semestre de 2026.

A nova linha deverá ligar a zona oeste à zona leste, com 16 estações no trecho inicial — entre Teodoro Sampaio (Pinheiros) e Abel Ferreira (Vila Formosa) — e tempo médio de viagem de 34 minutos.

O traçado passará por bairros estratégicos e valorizados, como Jardins, Aclimação, Moema, Vila Mariana, Ipiranga e Mooca, incluindo estações em frente aos parques do Ibirapuera, Independência e Aclimação, antigas reivindicações da população.

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A implantação será feita por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com duração de 31 anos, sendo nove dedicados à construção. O modelo é similar ao da Linha 6-Laranja, operada por um consórcio liderado pela Acciona, empresa espanhola que também demonstrou interesse em disputar o leilão da nova linha.

A Acciona foi selecionada pelo Estado para elaborar os documentos técnicos da licitação, entregues em junho. O investimento público nos estudos foi de R$ 42,3 milhões. O projeto atualizado prevê extensão até a estação Teodoro Sampaio, ampliando o alcance da linha no eixo oeste.

Segundo a modelagem econômico-financeira, o custo total estimado da primeira fase é de R$ 125,1 bilhões, sendo R$ 27,1 bilhões de aporte público e R$ 97,9 bilhões em contraprestações ao longo do contrato. Os valores não incluem a segunda fase da linha, que deve ser adicionada em um futuro aditivo contratual.

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A concessionária vencedora poderá explorar receitas acessórias, como publicidade em painéis e sistemas interativos, locação de espaços comerciais, naming rights das estações e serviços complementares como guarda-volumes e estacionamentos.

As estimativas apontam ganhos de R$ 20,9 milhões a R$ 33,2 milhões no primeiro ano de operação, podendo atingir até R$ 58 milhões anuais quando todas as estações estiverem em funcionamento.

A primeira fase da Linha 16-Violeta tem previsão de entrega em 2035, e deve se tornar um novo eixo de mobilidade estruturante na cidade, conectando regiões adensadas e polos econômicos importantes de São Paulo.

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