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O Paysandu segue vivendo um inferno astral na Série B do Brasileiro. Lanterna pela nona rodada seguida, o time bicolor viu a distância para sair do Z-4 aumentar para 10 pontos após a 31ª, na qual foi derrotado pelo Botafogo-SP, fora de casa.
A situação complicada a sete jogos do fim gerou questionamentos sobre a permanência de jogadores pouco utilizados, casos de Ramon Martinez e Dudu Vieira, que não foram relacionados para as últimas rodadas. Porém o executivo de futebol, Carlos Frontini, desconversou sobre as saídas e garantiu o foco na próxima partida, que é o clássico Re-Pa.
– A gente está tentando um acordo também, tanto com o Ramon Martinez como com o Dudu Vieira, temos que respeitar os contratos, por isso que é difícil anunciar qualquer coisa que venha a acontecer. Temos que ter o cuidado também, porque o atleta tem um contrato profissional que foi assinado, mas estamos conversando já com esses atletas. Porém, eu acho que até esse jogo Re-Pa não é o momento de falar nada disso daí, eu acho que a grandeza desse clássico representa muito mais do que tudo no clube.
Pensando no jogo contra o Remo, na próxima terça-feira, dia 14, o Paysandu retomou os trabalhos na última quinta-feira, 9, momento em que Frontini avaliou o momento do clube em entrevista coletiva. Ele também pediu cautela com os 12 jogadores da base bicolor inscritos para a sequência da Segundona.
– A intenção é ir com que temos de melhor, é isso que o clube pede. A importância do próximo jogo diz tudo. Não adianta a gente querer mudar um cenário aqui do dia para a noite. Os atletas da base têm a sua qualidade, sim, tanto que há alguns treinando com a gente, outros já vêm entrando nos jogos, foi o caso do Pedro Gonçalves, contra o Criciúma. Se tiver qualidade, vai jogar sem problema nenhum, mas não adianta a gente querer mudar do dia para a noite aqui o que vem acontecendo, que eu acho que até é injusto com os garotos. Colocar os garotos numa fogueira dessa daí, talvez você vai até dificultar e atrapalhar o crescimento deles, temos que ter calma também. Jogar essa responsabilidade para os meninos da base, eu acho que não é tão justo não. Mas a gente está acompanhando, vendo a qualidade deles. Vai ter a final do campeonato [sub-20 que eles vão fazer e a gente vai estar acompanhando. Mas neste momento, o pensamento é com força máxima, o que a gente tiver de melhor.
Dono da pior campanha do segundo turno, com apenas seis pontos em 36 disputados, o Paysandu precisa vencer a qualquer custo se ainda quiser ter uma sobrevida para as rodadas finais da Série B. Para Frontini, ganhar do Remo representará uma melhoria no ambiente do elenco neste momento difícil.