Fraudes telefônicas visam mulheres e pessoas com mais de 41 anos

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Photo by Kristin Hardwick on StockSnap

Um levantamento da empresa de tecnologia DMA revelou especificidades das fraudes telefônicas no Brasil. O estudo baseado em 150 milhões de tentativas de golpe bloqueadas no Brasil mostra que o perfil mais visado é formado por mulheres (53%) e por pessoas com mais de 41 anos (68%).

Geograficamente, 35,7% das tentativas têm origem em DDDs de São Paulo, e os criminosos concentram os ataques no período entre 11h e 20h, segundo os dados da companhia.

Outro ponto de vulnerabilidade identificado tem a ver com o perfil dos dispositivos: 40% das investidas miram usuários com smartphones de até R$ 2 mil. Aparelhos que reúnem múltiplos aplicativos bancários ou que possuem apps de acesso remoto são considerados os mais expostos a invasões.

Desde março de 2024, a tecnologia a solução desenvolvida pela empresa, chamada de Protect Call, bloqueou 150 milhões de tentativas de golpe do tipo "falsa central", sendo que apenas em setembro foram 31 milhões de bloqueios.

Em média, a cada minuto, 501 golpes são interrompidos pela solução, que hoje protege cerca de 15 milhões de pessoas. O impacto financeiro evitado é expressivo: a DMA estima que a tecnologia já poupou aproximadamente R$ 60 bilhões em prejuízos.

Os dados reforçam uma tendência já apontada pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024: enquanto os roubos físicos a bancos diminuíram, os estelionatos digitais dispararam 360% desde 2018.

A tecnologia da DMA identifica e encerra chamadas suspeitas (que usam números semelhantes aos oficiais) antes que o usuário atenda, exibindo um alerta no celular. O recurso é integrado aos aplicativos de mais de 170 empresas parceiras, incluindo bancos como Banco do Brasil, Bradesco e Santander.

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