Fernanda Torres estampa capa de revista na Holanda e fala de carreira

há 1 dia 2
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A premiada atriz Fernanda Torres, de 60 anos e com mais de quatro décadas de carreira, está na capa da edição mais recente da revista Numéro Netherlands, publicada em Amsterdã, na Holanda. O editorial, que teve como cenário o icônico Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, celebra a trajetória da estrela no cinema, na televisão e no teatro.

“Sua capacidade de ser duas pessoas ao mesmo tempo – ela mesma e seus personagens – é mágica por si só: tão cativante e dinâmica quanto estas imagens”, declarou a revista em suas redes sociais. A artista, vale destacar, já foi vencedora do prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes aos 20 anos.

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 Reprodução Instagram @famkevanhagen

Fernanda Torres na revista Numéro Netherlands, publicada em Amsterdã, na HolandaCrédito: Reprodução Instagram @famkevanhagen

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Fernanda Torres na revista Numéro Netherlands, publicada em Amsterdã, na HolandaCrédito: Reprodução Instagram @famkevanhagen

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Fernanda Torres na revista Numéro Netherlands, publicada em Amsterdã, na HolandaCrédito: Reprodução Instagram @famkevanhagen

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Fernanda Torres na revista Numéro Netherlands, publicada em Amsterdã, na HolandaCrédito: Reprodução Instagram @famkevanhagen

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Na entrevista, Fernanda detalhou sua experiência na pele de Eunice Paiva no aclamado filme “Ainda Estou Aqui”, papel que lhe rendeu um Globo de Ouro e várias outras indicações. A atriz explicou que o mergulho na vida de um personagem, mesmo um tão intenso e trágico, é um prazer inerente à profissão.

“Você escolhe ser ator porque viver apenas uma vida é muito chato. A chance de ser outra pessoa – de existir fora de si mesmo – é tão prazerosa, mesmo quando você enfrenta um personagem trágico”, afirmou. Ela revelou, ainda, ter passado mais de um ano imersa no papel de Eunice, destacando que não há necessidade de se “proteger” emocionalmente dos personagens.

A vivência intensa com a protagonista Eunice, que lida com luto e resistência, ensinou Fernanda sobre contenção e a beleza dos sentimentos internalizados. “A parte em que ela passa duas semanas na prisão – lidando com o pânico e o medo – não foi fácil. Mas a sensação de ter superado isso é tão linda, tão profunda”, refletiu.

Escolha pela comédia na TV

Questionada sobre suas preferências de trabalho, a atriz diferenciou o cinema da televisão. Ela descreveu a atuação para as telonas, mesmo em dramas como o de Eunice, como um “ofício suave”, em contraste com o processo, muitas vezes, mais “industrial” da TV.

“Prefiro fazer comédia na TV. O humor ajuda você a lidar com as longas filmagens e temporadas de uma série”, disse. Fernanda também recordou a infância, moldada pelo cotidiano do teatro, já que seus pais eram atores e diretores. Crescer nos bastidores, vendo o trabalho como uma “conquista de vida, não uma obrigação burocrática”, despertou nela uma intuição para eventos dramáticos. A atriz garantiu que a escolha pela atuação foi influenciada tanto pela família quanto pela forte geração teatral dos anos 1970 e 1980 no Brasil.

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