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Nir Oz foi uma das comunidades mais afetadas, com 106 residentes mortos e 30 raptados quando militantes liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel. Durante a cerimónia, os nomes das vítimas foram lidos em voz alta enquanto as famílias depositavam flores e cuidavam dos túmulos dos seus entes queridos.
A comemoração aconteceu numa altura em que oficiais israelitas e do Hamas se reuniam em Sharm el-Sheikh, no Egito, para discutir um possível cessar-fogo em Gaza. As conversações focam-se na fase inicial de um acordo que poderá incluir uma retirada parcial israelita e a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinianos.
Daniel Lifshitz, residente de Nir Oz, cujos avós estavam entre os mortos e os raptados, disse que a sua esperança reside nos renovados esforços diplomáticos, acrescentando que “todos os reféns devem ser libertados sem demora.”
O Hamas aceitou elementos de um plano de paz apoiado pelos EUA, proposto pelo Presidente Donald Trump, que prevê a libertação de todos os 48 reféns restantes — cerca de 20 que se acredita estarem vivos — em três dias. A guerra começou quando militantes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram 251 outras em Israel.
Desde então, a ofensiva israelita devastou grande parte de Gaza, com autoridades de saúde a reportarem mais de 67.000 palestinianos mortos, quase metade deles mulheres e crianças.