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(Foto: REUTERS/Carlos Barria; Montagem: Money Times)
O mercado acionário intensificou as perdas nesta sexta-feira (10) com o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de uma nova tarifa de 100% sobre os produtos da China, logo após o encerramento do pregão regular.
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O iShares MSCI Brazil (EWZ), que é um fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) negociado na Bolsa de Nova York (NYSE) que replica o desempenho do mercado acionário brasileiro, acelerou as perdas e chegou a cair 1% em reação ao anúncio de Trump. No pregão regular, o EWZ fechou com baixa de 2,98%, a US$ 28,79.
O Ibovespa futuro, por sua vez, registrou queda de 1,15%, aos 140.235 pontos, instantes depois do anúncio de Trump.
O dólar futuro para novembro, que já subia mais de 2,5%, também acelerou o ritmo de alta e renovou máximas sucessivas, aproximando-se de R$ 5,56.
O contrato da divisa para o próximo mês fechou a R$ 5,5590 (+2,83%). O dólar à vista fechou a sessão com alta de 2,39% hoje, a R$ 5,5037, no maior valor desde 5 de agosto.
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Entre as commodities, os futuros do petróleo também reagiram. Por volta de 18h30 (horário de Brasília), os contratos mais líquidos do Brent, referência mundial, para dezembro registravam recuo de 4,62%, a US$ 62,21 o barril no pregão eletrônico da Intercontinental Exchance (ICE), em Londres.
No mesmo horário, o contrato do petróleo West Intermediate Texas (WTI) para novembro, referência para o mercado norte-americano, tinha baixa de 5,20%, a US$ 58,31, também no pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Tarifa de Trump a China
Trump anunciou uma nova tarifa de 100% sobre os produtos da China à importação no território norte-americano. As taxas entram em vigor em 1° de novembro e se somam as alíquotas já impostas no primeiro semestre deste ano.
Em uma publicação na rede social Truth nesta sexta-feira (10), o chefe da Casa Branca afirmou que “a China assumiu uma posição extraordinariamente agressiva em relação ao comércio, enviando uma carta extremamente hostil ao mundo”.
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Segundo ele, o gigante asiático deve impor controles de exportação em larga escala “a praticamente todos os produtos que fabrica, inclusive alguns que nem sequer fabrica”, a partir de novembro.
Sendo assim, a nova taxação sobre a importação dos produtos chineses seria uma resposta a essas medidas.
A imposição de novas tarifas dos Estados Unidos contra a China já era esperada. No início da tarde desta sexta-feira (10), Trump afirmou que avaliava impor novas taxas ao gigante asiático.
Trump disse que o país tinha enviado cartas a países do mundo todo dizendo que planeja impor controles de exportação sobre todos os elementos de produção relacionados às terras raras — e, por isso, seria obrigado a reagir.
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