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O Campeonato Brasileiro de 2025 tem sido disputado dentro de campo, mas fora dele a arbitragem tem ocupado espaço constante no debate. Em diferentes rodadas, erros reconhecidos por analistas, contestados por clubes e até confirmados pela CBF se somaram em uma coleção de episódios que reforçam a pressão por mudanças na condução dos jogos.
O portal LeoDias revisitou os lances mais marcantes da temporada e reuniu análises de especialistas, declarações de jogadores e técnicos e as próprias reações da arbitragem, mostrando como decisões equivocadas impactaram diretamente resultados e, em alguns casos, até posições na tabela.
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O brasileiro Ramon Abatti Abel foi um dos representantes nacionais na Copa do Mundo de Clubes.O brasileiro Ramon Abatti Abel foi um dos representantes nacionais na Copa do Mundo de Clubes. Foto: Divulgação/FIFA

Essa foi a primeira vez que as três medidas foram inseridas em uma competição da entidade.Divulgação/FIFA
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O início da polêmica: pênaltis ignorados
Logo nas primeiras rodadas, reclamações já se acumulavam. No clássico paulista entre São Paulo e Santos, pela 2ª rodada, o comentarista PC Oliveira destacou o erro de Wilton Pereira Sampaio ao não marcar pênalti de Gabriel Brazão em Matheus Alves. “O impacto é claramente primeiro no joelho do atacante do São Paulo, só depois ele trava a bola. Foi muito claro e deveria ter sido marcado”, disse. O técnico tricolor, Luis Zubeldía, ecoou a revolta: “O pênalti no Alves foi um penaltazo”.
Gols anulados e decisões divididas
A 6ª rodada teve um dos lances mais comentados: o chute de Yago Pikachu, do Fortaleza, que bateu no travessão e teria ultrapassado a linha. O gol não foi validado, e o clube ironizou nas redes sociais com uma reconstituição fotográfica do lance.
Mais tarde, na 10ª rodada, outro debate: o árbitro Ramon Abatti Abel assinalou pênalti para o Flamengo contra o Palmeiras após recomendação do VAR. Para Renata Ruel, comentarista da ESPN, o lance foi equivocado. “É mais uma prova que a arbitragem é problema gravíssimo”, afirmou, criticando a interferência da cabine.
Astros em campo, erros em foco
Na 23ª rodada, foi a vez de Neymar reclamar. O camisa 10 do Santos sofreu carrinho de Gustavo Scarpa dentro da área contra o Atlético-MG. Para PC Oliveira, houve pênalti não marcado: “Ele foi derrubado com uma entrada temerária, a bola ainda estava em jogo”, destacou.
A rodada dos escândalos
A 27ª rodada concentrou quatro episódios de destaque. No duelo entre Bragantino e Grêmio, o lateral Marlon protestou contra o pênalti assinalado após toque no braço. “O Grêmio Futebol Porto-Alegrense está sendo categoricamente roubado desde que começou o campeonato”, disparou o jogador.
No mesmo fim de semana, em Porto Alegre, o Botafogo reclamou de pênalti não marcado em Arthur Cabral, agarrado por Mercado na área. PC Oliveira admitiu ter mudado de opinião após rever o lance: “Ele agarra com os dois braços, foi pênalti”.
No clássico entre São Paulo e Palmeiras, dois momentos geraram pressão ainda maior: o pênalti de Allan em Tapia, ignorado pelo árbitro Ramon Abatti Abel, e a entrada de Andreas Pereira em Marcos Antônio, punida apenas com cartão amarelo. A CBF divulgou os áudios da cabine após cobrança do São Paulo e confirmou o afastamento dos árbitros envolvidos.
Um retrato do campeonato
Com erros acumulados ao longo das 27 rodadas, a arbitragem do Brasileirão 2025 se tornou um personagem à parte. Decisões polêmicas em jogos de grande repercussão aumentaram a pressão sobre a CBF e a Comissão Nacional de Arbitragem, que tem recorrido a afastamentos pontuais e divulgação de áudios como forma de dar transparência.
No entanto, para torcedores e clubes, a sensação permanece a de que os equívocos têm peso direto na disputa. A cada rodada, a expectativa não se limita mais ao desempenho dos times em campo, mas também às decisões que virão da arbitragem e do VAR.
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