Ericsson desenvolve tecnologia que evita aquecimento de antena 5G

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Foto: Pixabay

A Ericsson desenvolveu no Brasil uma tecnologia capaz de evitar o superaquecimento de antenas 5G, de modo a impedir a interrupção do funcionamento dos equipamentos por longos períodos. A solução nasceu de um projeto em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e já foi registrada como patente.

Em linhas gerais, a inovação – oficialmente chamada de "nó de rede rádio e método realizado em uma rede de comunicação sem fio" – utiliza um algoritmo inteligente para controlar a temperatura do equipamento, dispensando intervenção manual.

De acordo com a Ericsson, atualmente, as estações rádio base (ERBs) interrompem o funcionamento ao atingirem temperaturas extremamente altas para evitar danos ao circuito interno.

Desse modo, com a nova tecnologia, a algoritmo vai monitorar, em tempo real, a temperatura da antena. Na prática, o sistema inteligente vai interromper o serviço quando for identificado o risco de superaquecimento. A transmissão de dados será retomada assim que o resfriamento for alcançado. O objetivo é evitar interrupções completas ou danos permanentes ao equipamento.

Em comunicado, a companhia sueca destacou que a tecnologia deve prolongar a vida útil das antenas, além de reduzir o custo de manutenção. As redes móveis também devem obter ganhos de eficiência, desempenho e sustentabilidade.

"Um exemplo prático disso é que circuitos internos que têm uma expectativa de durabilidade de dez anos podem ter sua vida útil reduzida pela metade em regime de superaquecimento", explica Igor Guerreiro, inventor, professor da UFC e parceiro da Ericsson. "Este problema é evitado com o suporte da tecnologia desenvolvida", assegura.

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