Empresa cobra R$ 2,1 mi para hospedar aviões na COP30 e governo pressiona por redução

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A preparação para a COP30 ganhou um novo foco de tensão: o preço para “hospedar” aviões no aeroporto de Belém (PA). A Líder Aviação, responsável pelo serviço de táxi aéreo no terminal, foi apontada por levantamento da Casa Civil e do Itamaraty como a autora da cobrança de US$ 400 mil (R$ 2,1 milhões) por aeronave durante o evento. O valor, segundo o governo, seria o mais alto do mundo. A apuração é do jornal Folha de S. Paulo.

No Planalto, o temor é de que a precificação afaste delegações estrangeiras que planejam vir em voos particulares, comprometendo até mesmo participações já confirmadas. A cobrança se soma à escalada nos preços de hospedagem em Belém, que já gerou crise diplomática com alguns países.

Procurada pelo jornal, a Líder não confirmou os valores, mas afirmou que a definição dos preços dependerá de fatores técnicos como porte da aeronave, tempo de permanência e serviços de apoio. Disse ainda que fez “investimentos relevantes de infraestrutura, logística e equipe” para o atendimento durante a COP30.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reconheceu a situação, mas destacou não ter poder para regular preços. A concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA), que administra o aeroporto, afirmou que contratou a Líder por sua experiência em grandes eventos, mas disse não ter conhecimento do valor de US$ 400 mil atribuído à empresa.

Na semana passada, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, já havia prometido acionar a Justiça contra preços abusivos de hotéis e imóveis na cidade. Agora, a ofensiva do governo deve incluir também a área de aviação.

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