Elon Musk contra Netflix: saiba por que o bilionário pediu para que seus seguidores cancelem a assinatura da plataforma

Elon Musk, CEO da Tesla e proprietário da rede social X, voltou ao centro das atenções ao pedir publicamente que seus seguidores cancelem suas assinaturas da Netflix. A decisão veio em meio a uma controvérsia envolvendo a série animada “Dead End: Paranormal Park”, conhecida no Brasil como “Guardiões da Mansão do Terror” que tem sido alvo de críticas por conter uma personagem transgênero e pelo posicionamento polêmico do seu criador, Hamish Steele.

O que motivou o pedido de cancelamento?

O estopim da campanha de cancelamento foi um conjunto de postagens da série animada, que estreou entre 2022 e 2023, e recebeu atenção negativa após seu criador canalizar comentários críticos contra o ativista conservador Charlie Kirk, recentemente assassinado. Hamish Steele teria feito um post com palavrões e classificações duras contra Kirk, o que gerou revolta em diversos segmentos, incluindo Musk.

Além disso, Musk criticou o que considera uma “agenda transgênero” sendo promovida para crianças através da série, que é indicada para públicos a partir de sete anos. Em sua rede social, ele convocou: “Cancele a Netflix pela saúde dos seus filhos”, ecos de um movimento mais amplo que questiona a influência de conteúdos que abordam identidade de gênero em produções para jovens.

Cancel Netflix for the health of your kids https://t.co/uPcGiURaCp

— Elon Musk (@elonmusk) October 1, 2025

Impactos no mercado e na imagem da Netflix

Após as sequelas do post viral de Musk, as ações da Netflix sofreram uma queda instantânea, chegando a recuar cerca de 2,4% no pregão seguinte. 

A empresa até o momento não comentou oficialmente, mas fontes indicam preocupação com a repercussão em redes sociais, onde grupos conservadores e políticos de direita abraçaram o movimento “Cancel Netflix”.

Enquanto isso, apoiadores da série e do criador denunciam que críticas como as de Musk são exemplos de retórica agressiva que ameaça a diversidade cultural e a liberdade artística. Eles defendem que representações LGBTQ+ em séries infantis são importantes para inclusão e visibilidade, assim como para combater preconceitos sociais.

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