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Blake Lively e Justin Baldoni seguem em disputa judicial. De acordo com a US Weekly, nesta sexta-feira (10) veio à tona o rascunho do contrato da atriz para o filme “É Assim Que Acaba”, revelando o valor do cachê e o bônus previsto em caso de indicação ao Oscar.
É assim que uma batalha judicial nunca acaba! Em meio a disputa entre Blake Lively e Justin Baldoni na Justiça norte-americana, foi divulgado pela US Weekly nesta sexta-feira (10) o rascunho de contrato da atriz para o filme “É Assim Que Acaba“. O documento inicial aponta quanto ela receberia pelo papel e o valor de bônus caso ela fosse indicada ao Oscar pelo trabalho.
A cópia do contrato foi inserida pelo diretor no processo. Datado de 5 de maio de 2023, o documento não foi assinada por Blake. Segundo o texto, a estrela receberia US$ 1,75 milhão (aproximadamente R$ 9,67 milhões) em “compensação fixa” para atuar como Lily Bloom na adaptação cinematográfica do romance de Colleen Hoover.
A atriz e sua equipe ainda teriam fechado um acordo pelo qual ela receberia 10% da receita bruta do filme. Além disso, ela receberia milhões com base no desempenho de bilheteria do filme e as indicações do longa a prêmios.
Os bônus incluíam o pagamento de US$ 250 mil (cerca de R$ 1,3 milhã0) a Blake quando a receita bruta dos cinemas atingisse um valor equivalente a três vezes o “custo direto” do filme. Ela também receberia outros US$ 250 mil se a produção atingisse novamente o marco, outros US$ 250 mil se arrecadasse ainda mais e outros US$ 250 mil se arrecadasse cinco vezes o custo direto do filme.
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Ela receberia US$ 50 mil (R$ 276 mil, aproximadamente) por uma indicação ao SAG Award e US$ 75 mil (em torno de R$ 414 mil) se garantisse o prêmio de atuação. Quanto ao Oscar, o contrato oferecia a ela o valor de US$ 100 mil (cerca de R$ 550 mil) por uma indicação e US$ 200 mil (aproximadamente R$ 1,1 milhão) pela conquista do prestigioso prêmio. Após o lançamento do filme, entretanto, ela não recebeu nenhuma das indicações.

O contrato também previa a aprovação de Blake quanto ao motorista que a levaria e buscaria no trabalho. A produção lhe forneceria o uso exclusivo de um trailer único, retrátil, com todas as comodidades habituais, para seu o trabalho em Nova Jersey. Ela receberia US$ 1 mil (R$ 5,5 mil, aproximadamente) por semana para treinamento e auxílio-alimentação.
Para qualquer dia de filmagem em Las Vegas, o acordo previa que a atriz receberia um jato particular com capacidade para ela, seus quatro filhos, sua assistente, duas babás e sua equipe de segurança. Ela também queria US$ 1,5 mil (cerca de R$ 8,2 mil) para cobrir os honorários da assistente.
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Batalha judicial
O processo inicial movido por Justin e pela Wayfarer alegava difamação e pedia US$ 400 milhões (cerca de R$ 2,12 bilhões) de Blake e Ryan Reynolds, além de US$ 250 milhões (R$ 1,39 bilhão) do New York Times. O ator acusou o jornal de ter feito parte de uma suposta campanha para manchar sua reputação.
Em junho deste ano, o juiz Lewis J. Liman aceitou o pedido de rejeição do processo de R$ 2,4 bilhões movido por Justin Baldoni e a Wayfarer Studios contra Blake Lively e Ryan Reynolds. O juiz também rejeitou outra ação movida pelo ator e diretor de “É Assim Que Acaba” contra o The New York Times.
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Na ação original, registrada em resposta à denúncia de Lively por assédio sexual e “ambiente de trabalho hostil”, Baldoni alegava ter sido vítima de extorsão e difamação. Além disso, ele acusava o Times de publicar trechos manipulados de mensagens trocadas entre ele e Lively, em uma reportagem que apoiava a denúncia da atriz. O processo afirmava que o jornal teria “usado mensagens de texto adulteradas e manipuladas, além de omitido mensagens que contrariavam a narrativa escolhida pela publicação”.

Liman entendeu que as alegações feitas por Blake estavam incluídas em uma queixa de direitos civis, o que significa que ela não poderia ser responsabilizada pelas declarações. Além disso, determinou que o New York Times apenas usou a denúncia como base legítima para a publicação da matéria, que expôs os bastidores conturbados da produção do filme.
O processo movido pela atriz, no entanto, sofreu uma reviravolta neste mês. De acordo com documentos obtidos pelo PageSix, Liman rejeitou as acusações da atriz contra o especialista em relações públicas de mídias sociais Jed Wallace. O magistrado deferiu o pedido da defesa de Jed para retirar seu nome e o de sua empresa, a Street Relations, do processo movido por Blake.
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A protagonista de “Gossip Girl” havia acusado o especialista de auxiliar uma suposta campanha de difamação feita pela equipe de relações públicas do diretor de “É Assim Que Acaba”. Segundo o juiz, o pedido não foi acatado por falta de jurisdição, visto que Jed mora no Texas, enquanto o processo ocorre na Justiça de Nova York. “O pedido de arquivamento dos réus deve ser deferido porque o Tribunal não tem jurisdição pessoal sobre eles”, afirma o documento.
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