Dólar hoje avança com mercado de olho no exterior e em fala de Haddad

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O dólar opera com com alta perante o real nesta terça-feira (7), acompanhando o avanço da moeda norte-americana antes de outras divisas no exterior, com investidores atentos ainda às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista nesta manhã.

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Qual a cotação do dólar hoje?

Às 12h50, o dólar à vista tinha alta de 0,55%, a R$ 5,340 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha valorização de 0,57%, a R$ 5,374.

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Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,339
  • Venda: R$ 5,340

Dólar Turismo

  • Venda: R$ 5,362
  • Compra: R$ 5,542

No cenário local, investidores também acompanham a votação da Medida Provisória 1.303 de 2025, marcada para esta terça, na comissão mista do Congresso. A proposta redefine as regras de tributação sobre apostas, aplicações financeiras e ativos virtuais. O texto foi apresentado pelo governo após o Congresso barrar o aumento do IOF e busca recuperar parte da arrecadação perdida.

A MP amplia a tributação sobre apostas de quota fixa (bets) e altera regras para fundos de investimento — como letras de crédito (LCI e LCA) e fundos imobiliários —, além de prever novas normas para operações em bolsa, empréstimos de ativos, investidores estrangeiros e ativos virtuais.

Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov, Haddad considerou que a estratégia atual está dando certo e que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente dos EUA, Donald Trump, é de virar a página das controvérsias recentes entre os dois países.

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Lula e Trump concordaram na segunda-feira em se encontrarem pessoalmente em breve, depois de um primeiro telefonema entre ambos em tom classificado como “amistoso” pelo governo brasileiro.

A XP, por sua vez, revisou estimativa de corte da Selic para maio e projetou dólar a R$ 5,50 em 2026.

Nos Estados Unidos, o foco recai para uma série de discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed). O consenso de mercado acredita que o Fed deve corte as taxas em 25 pontos-base em sua reunião de 28 e 29 de outubro, após dados que mostram um enfraquecimento do mercado de trabalho.

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Os traders também estão precificando chances de 83% de um corte adicional em dezembro, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.

Temores com mais gastos fiscais no Japão e a incerteza política na França fizeram o iene japonês e o euro caírem em relação ao dólar americano nesta terça, com os investidores também focados em quaisquer sinais de quando o governo federal dos EUA reabrirá.

Sanae Takaichi, que deve se tornar o próximo primeiro-ministro do Japão, prometeu impulsionar a economia japonesa com gastos agressivos e criticou os aumentos das taxas de juros do Banco do Japão.

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(Com Reuters)

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