Dia das Crianças: o melhor presente para seu filho é a educação… financeira

Neste 12 de outubro, além do Dia de Nossa Senhora Aparecida, comemora-se o Dia das Crianças. Em meio às opções de presentes da moda, como Bobbie Goods e Labubu, há um presente que ganha importância crescente: a educação financeira desde cedo.

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Desafio da educação financeira no Brasil

No país, a falta de educação financeira é um problema sério. Segundo a 17ª edição da pesquisa Observatório Febraban, 55% da população entende pouco ou nada sobre finanças, e apenas 37% investem dinheiro, percentual baixo em comparação a outros países emergentes.

Se entre adultos o cenário é preocupante, imagine entre as crianças.

Por que educar financeiramente desde cedo

Segundo Marina Naime, gerente de Projetos Educacionais da B3, “quanto mais cedo as crianças tiverem acesso ao conhecimento financeiro, mais preparadas estarão para gerir suas finanças com responsabilidade no futuro”.

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Pensando nisso, confira quatro dicas para ensinar crianças a controlar o dinheiro de forma saudável:

Dicas para ensinar finanças às criança

1. Torne o dinheiro visível e concreto: Mesmo na era digital, é fundamental que as crianças compreendam o valor real do dinheiro. Use notas, moedas, cofrinhos e simulações de compras para mostrar a diferença entre gastar, guardar e planejar. Quanto mais jovem a criança, mais visual e prática deve ser a lição.
2. Defina metas em conjunto: Estabelecer objetivos claros, como juntar para um brinquedo ou passeio, ajuda as crianças a desenvolverem paciência e noção de prioridade. Acompanhar o progresso reforça o valor do esforço e o poder do planejamento.
3. Dê autonomia com acompanhamento: A mesada é uma ferramenta prática para dar autonomia financeira. Permitir que a criança administre um valor fixo possibilita que ela tome decisões, aprenda com os erros e ajuste hábitos. Incentive o registro dos gastos para ampliar sua visão financeira.
4. Ensine responsabilidade e paciência: Receber dinheiro periodicamente ensina que gastar tudo de uma vez pode deixar a criança sem recursos até a próxima mesada. Além disso, para objetivos maiores, a necessidade de poupar estimula a paciência e reflexão sobre prioridades.