Desktop confirma conversas preliminares com Claro sobre M&A

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A Desktop S.A. confirmou nesta terça-feira, 7 de outubro, que mantém conversas preliminares não vinculantes com a Claro a respeito de uma possível operação societária. O comunicado foi divulgado ao mercado após publicação de notícia pelo portal Brazil Journal informando que as negociações estariam em estágio avançado.

Segundo a companhia, não há acordo firmado quanto a preço, estrutura ou demais condições da eventual transação. “A Companhia confirma que já houve conversas preliminares não vinculantes com a Claro sobre uma potencial transação. No entanto, até o momento, não houve acordo sobre preço, estrutura e demais condições”, informou o comunicado assinado por Bruno Leão, diretor financeiro, de M&A e de Relações com Investidores.

O documento também destaca que a Desktop avalia continuamente oportunidades de negócio que possam contribuir para o desenvolvimento de suas operações e para a geração de valor. Caso haja decisão formal sobre uma operação relevante, a empresa afirma que o fato será comunicado ao mercado e submetido às aprovações societárias cabíveis.

A Desktop é uma das maiores provedoras regionais de banda larga por fibra óptica do país, com ações negociadas na B3 sob o código DESK3. A empresa vem ampliando sua base de clientes e infraestrutura, com foco em expansão orgânica e inorgânica, inclusive por meio de aquisições.

Conforme dados da Anatel, a companhia tinha em agosto 2,2% de participação no mercado nacional de banda larga fixa, o que equivale a 1,192 milhão de acessos contratados. A Claro, por sua vez, é a líder individual brasileira neste segmento, com 19,7% de participação, ou 10,47 milhões de assinantes. Ambas as empresas têm no estado de São Paulo como principal área atendida em número de usuários, cidades e receita. Caso se unam, a empresa resultante teria hoje 11,7 milhões de contratos. A união também ampliaria a base de usuários com fibra da Claro, que tem hoje no coaxial sua principal tecnologia.

Antes de ser selado, caso as empresas cheguem a acordo, deverão requerer análise de Cade e Anatel. Convém lembrar que também já houve conversas entre Desktop e Vivo.

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