Deputada do PT está em flotilha interceptada por Israel, e Motta aciona Itamaraty

há 1 semana 5
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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quarta-feira que entrou em contato com o chanceler Mauro Vieira para solicitar “todo apoio” à deputada Luizianne Lins (PT-CE), detida após a interceptação pela Marinha israelense de embarcações da chamada Flotilha Global Sumud, que levava ajuda humanitária em direção à Faixa de Gaza.

“Vamos procurar, dentro do que couber à Presidência da Câmara, dar todo o apoio para que a parlamentar possa restabelecer suas condições de liberdade”, disse Motta, ao confirmar a iniciativa durante a votação da ampliação do imposto de renda.

Segundo ele, a notícia foi recebida com surpresa.

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“Fui informado sobre o incidente envolvendo Luizianne Lins, deputada respeitada com quem tenho relação de amizade. Na semana passada, falei com a deputada e concedi uma licença temporária para que ela pudesse cumprir essa missão humanitária. Diante do que ocorre hoje na Faixa de Gaza, confesso que a notícia me pegou de surpresa”, afirmou.

O presidente da Câmara relatou ainda ter acionado imediatamente o Itamaraty.

“Liguei para o chanceler Mauro Vieira solicitando todo o apoio do ministério”, completou.

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No plenário, a deputada Erika Kokay (PT-DF) também se manifestou em defesa da colega.

“Temos uma parlamentar em uma flotilha absolutamente humanitária, pacífica, que buscava levar ajuda fundamental para o povo da Palestina, que vive dentre outras torturas a própria fome. Este barco foi interceptado pelo Estado de Israel e seus tripulantes, que envolvem também uma vereadora do PSOL e outros brasileiros. Estamos aqui para dizer que esta Câmara precisa acompanhar esse processo”, disse.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha “com preocupação” a interceptação da flotilha e deplorou a ação militar de Israel, que, segundo o Itamaraty, “viola direitos e põe em risco a integridade física de manifestantes em ação pacífica”.

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O governo brasileiro destacou ainda que a segurança dos detidos passa a ser de responsabilidade do Estado israelense e reiterou o apelo pelo levantamento imediato das restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza.

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