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Os advogados do banqueiro Daniel Vorcaro negaram que ele estivesse tentando fugir do país ao ser preso na noite de segunda-feira (17) no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A informação é da colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo.
Segundo a defesa, Vorcaro viajaria aos Emirados Árabes Unidos para assinar o contrato de venda do Banco Master, operação anunciada no mesmo dia.
A prisão ocorreu um dia após a Fictor Holding Financeira divulgar uma proposta de compra do Master, instituição controlada por Vorcaro e que enfrentava dificuldades crescentes. A oferta previa um consórcio com investidores dos Emirados Árabes Unidos, que, segundo o comunicado, administram mais de US$ 100 bilhões em ativos.
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A operação, condicionada à aprovação do Banco Central e do Cade, incluía um aporte de R$ 3 bilhões para reforço de capital. No entanto, 24 horas depois do anúncio, o Banco Central decretou regime de administração especial temporária no Master por 120 dias e a liquidação do conglomerado.
Grupo Fictor
A Fictor afirma integrar um conglomerado com negócios em alimentos, gestão de recursos, pagamentos, energia e imóveis. Segundo a empresa, o grupo reúne cerca de 30 empreendimentos que somam mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões) e patrocina o Palmeiras com R$ 30 milhões por ano.
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