Cortes de Trump afetam NPR, mas Tiny Desk cresce e estreia edição brasileira

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O Brasil é o terceiro país a adotar o programa Tiny Desk, em que músicos e suas bandas se apresentam em um tom intimista, atrás de uma mesa apertada de escritório. João Gomes foi o primeiro nome a se apresentar na edição brasileira, no episódio 1 lançado nesta semana. Sucesso global, o programa da rádio americana NPR já foi impactado por cortes de verba federal feitos pela gestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Trump realizou, em maio deste ano, diversos cortes de repasses do governo destinados à cultura. Uma das organizações impactadas foi a Corporation for Public Broadcasting (CPB), responsável por distribuir recursos para rádios e redes de televisão públicas, como a National Public Radio (NPR) e a Public Broadcasting Service (PBS).

O republicano realizou um corte total das verbas, alegando que os meios de comunicação eram “tendenciosos”.

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A CPB foi criada pelo Congresso americano em 1967, com o objetivo principal de administrar a verba governamental em mídia pública. Segundo a Billboard, mais de 70% dos recursos eram distribuídos entre aproximadamente 1.500 estações locais, inclusive em regiões rurais onde a rede pública é a única fonte de informação e notícia.

Tiny Desk pode acabar?

Esse cenário gerou boatos de que o Tiny Desk seria descontinuado, especialmente em especulações nas redes sociais, mas o produtor e apresentador do programa, Bobby Carter, negou qualquer encerramento da série de micro-shows.

A NPR depende de doações e patrocínios, além do financiamento federal. Com a redução dos repasses governamentais, Carter afirmou que a rádio precisará se adaptar à situação, mas que o projeto segue normalmente. Em uma publicação nas redes sociais, ele ainda incentivou o apoio à mídia pública.

Na realidade, o programa Tiny Desk está em ascensão, presente agora em três países além dos EUA: Japão, Coreia do Sul e Brasil. Os espectadores brasileiros representam a segunda maior audiência dos shows no YouTube.

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