Corinthians atrasa pagamento de dívida por Raniele, deve sofrer novo transfer ban e presidente do Cuiabá detona

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  • André Hernan

18 de out, 2025, 10:56

O Corinthians atrasou o pagamento da segunda parcela da dívida com o Cuiabá na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), órgão da CBF responsável por mediar conflitos entre clubes, jogadores e empresários, pela compra do volante Raniele, em janeiro de 2024.

A ESPN apurou que o valor da parcela, que deveria ter sido paga nesta sexta-feira (17), gira em torno de R$780 mil, e o Timão não deu uma resposta ao Dourado. Diante disso, o clube paulista deve sofrer um novo transfer ban. A equipe já tem uma punição ativa na Fifa por dívida com o Santos Laguna-MEX pela contratação do zagueiro Félix Torres.

Em contato com a reportagem da ESPN, o presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, detonou a postura do Corinthians e afirmou que o alvinegro não deveria estar na Série A devido às dívidas ativas no mercado.

“O Corinthians comprou um jogador nosso em janeiro de 2024 e só pagou a entrada. A CNRD fez um plano de pagamento para ser quitado em seis anos, sem juros, e o Corinthians não cumpre. Eles estão com mais de R$ 100 milhões em dívidas na Fifa".

"A pergunta que eu quero fazer é o seguinte: o que o Corinthians está fazendo na Série A? Está ocupando a vaga de forma legítima? Ou comprou diversos jogadores no ano passado, não pagou e continua na Série A? Aí se você for olhar, o Juventude está com a folha em dia, o Fortaleza, o Vitória, não devem ninguém e vão cair".

"No ano passado, o Corinthians já se beneficiou desse calote e vai continuar na Série A e devendo. Isso precisa ser revisto urgente. O Corinthians não deveria estar na Série A nunca, devendo e dando calote”.

Na primeira cobrança, o clube paulista atrasou o repasse previsto inicialmente para o dia 17 de setembro e só evitou o transfer ban porque conseguiu regularizar o pagamento dentro do prazo de tolerância concedido pelo órgão da CBF.

Desta vez, contudo, a CNRD promete ser mais rigorosa em caso de descumprimento. A possibilidade de sanções esportivas, como a proibição de registrar novos atletas, pode ser aplicada de forma imediata em caso de novo atraso.

O acordo integra a estratégia do Corinthians para reorganizar suas finanças. Paralelamente, o clube busca adesão ao Regime Centralizado de Execuções (RCE), que prevê a reestruturação de aproximadamente R$ 367 milhões em até dez anos. O Cuiabá, principal credor, com R$ 18 milhões a receber, espera o pagamento.

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