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A nova política habitacional destinada à classe média, que será anunciada pelo governo federal nesta sexta-feira (10), irá gerar somente para a Caixa Econômica Federal 80 mil unidades financiadas extras em 2026, segundo o ministro das Cidades, Jader Filho. Ele fez as declarações no evento “Incorpora 2025”, promovido pela Abrainc, em São Paulo.
Sem adiantar detalhes, Jader Filho afirmou que a iniciativa reforçará o acesso ao crédito imobiliário para a classe média que não é atendida pela Faixa 4, conhecida como Faixa Classe Média, do Minha Casa, Minha Vida, que atende famílias com renda de até R$ 12 mil. O novo programa deve atender famílias com renda acima de R$ 12 mil até R$ 20 mil.
O ministro não compartilhou a estimativa de lançamentos extras geral, incluindo os bancos privados. A informação deve ser divulgada no lançamento de amanhã.
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A principal medida do programa é mexer na destinação da poupança. Hoje, o Banco Central exige que os bancos mantenham 20% dos depósitos de poupança recolhidos como compulsório. O novo programa deve reduzir essa destinação, para que haja liberação de parte desses recursos para o financiamento de moradias.
Ainda não se sabe para qual patamar cairá esse recolhimento compulsório de recursos da poupança, apenas a divisão desse montante: 80% para o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e 20% para o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
“Sempre cobramos do Banco Central essa liberação de 20% dos recursos da poupança e só com a chegada do presidente Galípolo é que conseguimos avançar nessa conversa”, disse Jader Filho a jornalistas.