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Com uma previsão mais otimista sobre os preços do minério de ferro no médio prazo, o Citi elevou o preço-alvo das ações da CSN Mineração (CMIN3) de R$ 5 para R$ 6 e da CSN (CSNA3) de R$ 7 para R$ 8,50, mantendo recomendação neutra para ambas.
Embora ainda projete um cenário desafiador no quarto trimestre de 2025 (4T25), o banco revisou para cima o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado da CSN Mineração, agora em R$ 1,77 bilhão, um incremento de 22% em relação à projeção anterior, enquanto manteve praticamente estável a estimativa da CSN, em R$ 3,03 bilhões. As companhias vão divulgar resultados no dia 12 de novembro.
Segundo relatório, as revisões refletem novas projeções macroeconômicas, ajustes na curva de commodities da nova equipe do Citi e expectativas de melhora nos preços do minério de ferro ao longo dos próximos trimestres.
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CSN Mineração
O Citi espera um trimestre sólido para a CSN Mineração, impulsionado por preços médios do minério de ferro em torno de US$ 102 por tonelada, o que representa uma alta de 3,3% em relação ao trimestre anterior.
Segundo o banco, o desempenho será favorecido pelo aumento dos preços provisórios em setembro, pela redução dos descontos de qualidade, reflexo de uma estratégia mais eficiente no setor, e pela diluição de custos decorrente da operação em alta capacidade. Esses fatores, no entanto, devem ser parcialmente compensados por fretes mais caros, com alta de US$ 1,8 por tonelada no trimestre.
O Citi projeta vendas de 11,8 milhões de toneladas, com a produção próxima ao limite máximo de capacidade. A receita líquida deve atingir R$ 4,41 bilhões, avanço de 9% na comparação trimestral e 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o Ebitda é estimado em R$ 1,77 bilhão, alta de 40% e 55%, respectivamente.
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CSN (CSNA3)
No caso de CSN, a controlada CSN Mineração deve sustentar o desempenho consolidado, mas o Citi também projeta melhoras nos segmentos de Cimento e Logística.
No Cimento, o Ebitda é estimado em R$ 332 milhões, avanço de 13% na base trimestral e queda 5% no ano, apoiado em volumes acima do esperado e no repasse de preços favorecido pelo programa Minha Casa, Minha Vida, que responde por cerca de 70% dos lançamentos imobiliários.
Em Logística, o Ebitda deve alcançar R$ 532 milhões, alta de 3% ante o segundo trimestre e de 24% na comparação anual, beneficiado por maior movimentação no transporte de minério, sazonalidade positiva e condições climáticas secas.
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Já o segmento de Energia deve apresentar Ebitda de R$ 44 milhões, recuo de 51% no trimestre e de 28% na base anual, pressionado por menor excedente de energia disponível para venda, apesar da estabilidade nos preços.
O Citi projeta ainda um consumo de caixa livre de R$ 239 milhões no trimestre.