CISO ganha espaço em boards de seguros e asset management

há 18 horas 2
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Um relatório divulgado pela Moody’s ontem aponta para uma prioridade crescente na gestão do risco cibernético, especialmente nos setores de seguros e gestão de ativos. As empresas estão a intensificar os seus gastos anuais e a elevar o nível de supervisão diretamente na administração.

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A pesquisa revela que quase sete em cada dez organizações empregam um Chief Information Security Officer (CISO) dedicado à supervisão do risco cibernético corporativo, enquanto 10% confiam essa responsabilidade a um Chief Information Officer. A importância dada a esta função é evidente na comunicação direta: mais de 95% das organizações têm os seus CISOs apresentando relatórios ao CEO pelo menos semestralmente, um aumento contra os 88% registados em 2023. Da mesma forma, 70% das empresas já contam com briefings semestrais dos seus CISOs para o conselho de administração, em comparação com os 54% do ano anterior.

A performance em cibersegurança está agora ligada à remuneração do CEO em quatro de cada dez empresas, um crescimento acentuado dos 24% observados em 2023. Esta ênfase é complementada por um aumento no investimento: quase metade das empresas ouvidas aloca 8% ou mais dos seus orçamentos totais de TI para cibersegurança; em 2023 eram 42% das empresas.

Um total de 98% dos respondentes testam os seus planos de resposta a incidentes pelo menos uma vez por ano. Oito em cada dez empresas realizam backups diários de dados críticos para assegurar a sua recuperação em caso de ataques de ransomware ou outros eventos de segurança disruptivos. Adicionalmente, 97% das organizações operam programas de gestão de patches e vulnerabilidades. A formalização de políticas para ferramentas baseadas em inteligência artificial também avança, com 84% dos inquiridos a possuírem uma.

Esta análise da Moody’s baseia-se numa pesquisa com 1.952 executicos a nível global, incluindo 102 seguradoras, corretores de seguros e gestores de ativos, sublinhando a natureza global e setorial desta tendência de fortalecimento da defesa cibernética.

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