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Durante o jogo beneficente “Jogando Juntos”, promovido pela Unicef no último domingo (12/10), no Pacaembu, o ex-lateral Cicinho concedeu entrevista ao repórter Léo Chile, do portal LeoDias. O ex-jogador analisou o momento da Seleção Brasileira, fez críticas à gestão do São Paulo e comentou sobre o uso das categorias de base no futebol atual.
Questionado sobre quem deveria ser o titular da lateral-direita da Seleção na Copa do Mundo de 2026, Cicinho foi direto: “Hoje, para a Copa do Mundo, seria o Militão. Sem sombras de dúvidas. Até porque os indícios de que o Ancelotti vai querer montar um sistema com quatro defensores bem fixos está dando pra perceber.”
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Cicinho / reprodução internet

Cicinho quando jogava no Real MadridReprodução

Cicinho como comentarista no SBTReprodução/SBT
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O ex-jogador afirmou que a escolha do treinador passa por uma concepção tática mais conservadora, típica do futebol europeu. “Pois se você pega os laterais que estão jogando, o Douglas Santos, o Vitinho… são laterais que têm objetividade, têm o poder ofensivo com qualidade, mas têm usado pouco na Seleção Brasileira. Eu acredito que isso passe pelo treinador. Um treinador italiano, europeu, vem com essa cultura, essa bagagem. Então acredito nisso. E olha lá se não tivermos um Beraldo deslocado pra lateral esquerda, porque nós também não temos um lateral esquerdo que faça nossos olhos brilharem pra uma Copa do Mundo.
Ao comentar a situação política do São Paulo, Cicinho demonstrou preocupação com os rumos do clube que o revelou: “Cada dia mais a gente fica assustado, né. Porque a gente vê um lado ganhando tudo, e o outro a cada dia mais se afundando. Eu acho que o futebol tinha que ter mais humildade por parte da diretoria, né. Não custa nada. O São Paulo sempre foi uma equipe que foi copiada. Então não custa nada você hoje botar o pezinho no chão e começar a copiar.”
O ex-lateral também criticou a forma como o clube vem gerindo sua base, tradicionalmente reconhecida como uma das mais fortes do país.
“O São Paulo sempre foi essa referência na base, né. Por isso que a gente a cada dia mais fica assustado, porque é onde você consegue fazer dinheiro. A base é muito importante para compor elenco. Tantos jogadores se despontam… olha o Palmeiras, com o trabalho excelente que vem fazendo. Então assim, a gente fica triste pelo o que foi o São Paulo e pelo o que ele é hoje”, constatou.
Cicinho encerrou destacando que o São Paulo “fica devendo muito” em termos de gestão e formação de elenco, e que “hoje não vê luz no fim do túnel” diante da postura da diretoria.
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