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A cibersegurança deixou de ser acessório e passou a ocupar posição estratégica no portfólio de empresas de tecnologia. Na Logicalis, o segmento representa hoje 25% das vendas no Brasil. "O setor financeiro no Brasil já é bastante maduro em cibersegurança, mas segmentos como saúde e varejo ainda estão em fase de evolução", afirmou Tiago Matias, head de cybersecurity da Logicalis Brasil à TI Inside no Mind The Sec na terceira semana de setembro.
Segundo o executivo, soluções básicas como antivírus e firewall já não bastam diante do cenário atual, potencializado por IAs. "Um vazamento de dados impacta diretamente a imagem da empresa. Isso fez com que a segurança deixasse de ser opcional", diz. Para ele, regulamentações como a LGPD reforçaram essa urgência pelo risco à exposição da imagem empresarial.
Outro fator decisivo, segundo o executivo, é a conta do risco. "O custo de recuperação de um incidente, como um ransomware, pode ser dez vezes maior do que o investimento prévio em segurança", alerta. A comparação tem servido para convencer empresas que ainda postergavam projetos de proteção.
Os olhares de um novo setor
"No setor de saúde, a preocupação é com a proteção de dados de pacientes e resultados de exames", explica Matias.
O executivo acredita que o uso da IA em SOCs é considerado fundamental para reduzir custos e agilizar respostas. "Quando um cliente tem 10 bilhões de requisições diárias via API, é humanamente impossível tratar tudo manualmente. A IA garante eficiência operacional e retorno claro para o negócio."
"Nosso papel é atuar como trust advisor, ajudando desde a identificação dos gaps até a operação diária do ambiente, de forma agnóstica em relação à marca ou produto", afirma Matias. "25% já é um número alto e tenho certeza de que, se continuarmos nosso crescimento, será excelente", conclui.
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