CBF divulga áudio do VAR em lance polêmico de Mirassol x Fluminense: 'Interpretei errado'

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ESPN.com.br

9 de out, 2025, 13:05

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou, nesta quinta-feira (9), a comunicação entre VAR e árbitro no lance do gol anulado de Lucho Acosta, na última quinta-feira (8), na derrota do Fluminense por 2 a 1 para o Mirassol.

O áudio começa com Cleriston Clay Barreto Ríos, auxiliar do VAR na partida, dando a sua opinião ao rever pela primeira vez o lance: “Para mim, não foi falta”.

A jogada continua a ser revista, e Cleriston muda de ideia após observar a dividida entre Cannobio e Danielzinho por outros ângulos: “Ele (Cannobio) pega na perna, tá? Interpretei errado antes”.

Logo após não ter constatado impedimento na jogada, Caio Max, VAR do confronto, sugere a revisão na cabine ao árbitro de campo, Rodrigo José Pereira de Lima.

“Rodrigo, sugiro revisão para possível falta. Na retomada de bola ele atinge o pé do adversário e depois toca a bola, impedindo ele de prosseguir na jogada”, confirmou Caio.

Depois de rever o lance por diferentes câmeras, Rodrigo concorda com a opinião de seus companheiros e assinala falta para o Mirassol, assim, anulando o gol do Fluminense.

“O jogador de amarelo dribla, é tocado, e o jogador do Fluminense não pega a bola, só pega o adversário. Foi uma falta lá atrás. Para vocês também é falta, não é isso? Estou voltando com falta sem cartão”, diz o árbitro de Mirassol x Fluminense.

Presidente do Fluminense protesta: 'Banalização do VAR está acabando com o futebol'

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, foi às redes sociais para protestar contra a arbitragem após a derrota para o Mirassol.

“A arbitragem brasileira precisa parar e se reciclar. Não é possível que, rodada após rodada, os erros se repitam de forma absurda. Falo não somente dos jogos do Fluminense, mas de todos os equívocos cometidos a cada quarta e domingo contra todos os clubes”

“A falta de critério é alarmante. Cada árbitro apita do seu jeito e o VAR interfere nas decisões do campo a todo momento. Precisamos de padronização dos critérios e menos interferência do VAR em lances interpretativos definidos pelo árbitro de campo”