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A Brisanet vai começar a construir a sua rede 5G no Centro-Oeste no primeiro trimestre de 2026. A expectativa é de que os primeiros chips na região sejam comercializados no meio do ano, informou o CEO da operadora nordestina, José Roberto Nogueira, nesta quinta-feira, 13.
O planejamento prevê a ativação do sinal de quinta geração móvel em 120 cidades do Centro-Oeste em 2026. Inicialmente, a empresa concentrará esforços em pequenos e médios municípios, cujas populações variam de 20 mil a 60 mil habitantes.
"Não vamos entrar em capital do Centro-Oeste em 2026. Temos, por experiência, um retorno mais rápido nas cidades medianas, pois conseguimos fazer uma aproximação ao usuário, um trabalho corpo a corpo", destacou Nogueira, em conferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre, divulgados há dois dias.
A Brisanet, inclusive, revisou o modelo de operação que vai adotar no Centro-Oeste. A própria operadora vai atuar nas cidades médias. Dessa forma, o arranjo em parceria com provedores locais ficará limitado a municípios pequenos, com menos de 10 mil habitantes.
"Entendemos que é possível fazer direto. As parcerias ficam para as cidades menores", pontuou Nogueira.
O plano ainda contempla construção de torres e instalação de estações rádio base (ERB) pela própria Brisanet. Já o backbone e os serviços de transporte de dados serão contratados.
O executivo também afirmou que a empresa vai lançar ofertas de FWA, tecnologia que usa a rede 5G como banda larga fixa, no Centro-Oeste junto da ativação da telefonia móvel. "No meio do ano, estaremos habilitando clientes, já com tudo ajustado", assegurou.
Investimentos em 5G
A Brisanet investiu R$ 605 milhões entre janeiro e setembro deste ano, dos quais R$ 120 milhões foram desembolsados no terceiro trimestre. A operação 5G representa mais da metade (53,4%) do capex de 2025 até aqui, seguida por banda larga (31,8%).
A empresa estima encerrar 2025 com os investimentos somando R$ 700 milhões. Para o ano que vem, a projeção é similar.
Na conferência com analistas, o CEO destacou o faturamento de R$ 17 milhões com telefonia móvel em setembro, ante R$ 6,3 milhões em receitas em janeiro, em função do aumento da base celular – a Brisanet encerrou o terceiro trimestre com 700,7 mil usuários do serviço móvel.
"Consideramos 2025 o ano que vencemos todas as barreiras para um entrante da telefonia móvel. No ano de 2026, já temos tudo resolvido", afirmou Nogueira, reforçando a expectativa com o crescimento da receita do serviço móvel.
O CEO da Brisanet também comentou que os smartphones habilitados para o 5G devem ficar mais baratos a partir de 2026. Segundo ele, fabricantes já informaram que vão lançar aparelhos na faixa de R$ 650 a R$ 750, o que deve ajudar a ampliar a base de usuários de quinta geração.

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